Páginas
Quem sou eu

- Sandra Helena Queiróz Silva
- Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.
sábado, 3 de maio de 2025
FLUIDEZ
Quando fui fluidez.
Mergulhei.
No fundo, de mim.
Olhei nas frestas de outrora.
Molhando as recordações.
Em tempos calados.
Quando fui água.
A sede da minha presença.
Se fez presente.
Nadando por todos os labirintos.
Deixando as lágrimas.
Lavarem e levarem.
Para o rio desaguando no mar.
Dentro de mim.
Quando senti toda a fluidez.
Segui em maré cheia.
Deslizando na correnteza.
Nas incertezas.
Desenhei os peixes.
Mergulhei tão profundamente.
Por fim, transbordei.
Dentro de mim.
terça-feira, 22 de abril de 2025
MUDAS...
quinta-feira, 27 de março de 2025
FRAGMENTADOS
Fragmentados.
Juntamos os cacos.
Florescendo para dentro de nós.
O amor renasceu.
Desatando os nós.
Imagem Pinterest
NOSSO AMOR
Nosso amor foi água que correu
Morreu nas pedras das desilusões
O amor sempre é um sonho, um encanto
Uma dor ou uma mágoa
Riso solto ou um pranto
Nosso amor foi soprado pelo vento
E ao longe se perdeu
Levou nossas juras
Hoje dançam com o vento, em outras direções
Sem anelar, nosso corações.
Imagem Pinterest
quarta-feira, 12 de março de 2025
CAIAÇÃO
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025
ACORDANDO OS SENTIMENTOS
Desce da colina e vem debruçar no meu solo fértil
Rasga o céu na fúria de uma tempestade
Eletrizando meu corpo com as descarregas do teu relâmpago
Estremecendo e debulhando minhas folhas sem vida
São os condões que nos unem
Desatando os nós e penetrando em nossas raízes
Contorna meu corpo, uma flor-primaveril
Esperança de uma noite liberta e sutil
Abriga nas folhas de teu corpo, o meu coração
Floresceremos na bonança de uma Alvorada
Bordando o mar enfeitado num arco-íris
Navegaremos entre os espaços
Os vão de nossos poros
Entrelaçados nos matizes inundados de luz
Entregue na vastidão de um amor reprimido
Enraizados, lado a lado
Formando uma vegetação divina...
Na limpidez de um lago...
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025
CONFIDÊNCIAS A DRUMMOND - REEDITADO

“No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho”.
Não julgue meu caminho por ter uma pedra
Peguei um atalho no desatino
Nasci na sombra dos esquecidos
Tenho fome de amor,
de pão e de carinho
Descanso no teu colo poeta, no meio do caminho
Entre a fumaça e o cachimbo
Tem uma pedra no meu caminho...
Sou alvo do descaso, sem esperança no teu colo cochilo
São dias e noites fadigados neste corpo franzino
No meio do caminho tem uma pedra, desta pedra perdi todo o
meu caminho...
terça-feira, 4 de fevereiro de 2025
PERPLEXIDADE
domingo, 2 de fevereiro de 2025
Acordes Renascendo
quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
CLARÕES DE SENSATEZ
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
terça-feira, 28 de janeiro de 2025
Deixei o véu cair...
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Aquarela da Vida
sexta-feira, 17 de janeiro de 2025
GRITO DE SOCORRO
quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
PÁSSARO ALADO
segunda-feira, 6 de janeiro de 2025
O MELHOR DE TUA VIDA
O melhor de tua vida
Passastes ao meu lado.
De que serve lamentar o concreto
Diferente do abstrato que sonhamos
O vento quando passa, não marca regresso.
Há de haver entre nós
Uma estranha presença de nós dois
Um amor
Que não tenha estacionado o equívoco do ser
Estaremos tão nós que dentro de nós
Nascerá à intimidade na esperança.
Seremos do eterno a eternidade
Do manso a mansidão
Do brusco a incerteza de todos os sentidos
Viveremos ao longo de nós mesmos
Sem saber de céus e coisas a mais.
Morreremos no mar
Para termos certeza em sobrevida no abismo.
Calaremos se alguém disser
Que nos cristalizamos
Em estátuas e regatos de pedra
Levantaremos os olhos para o nada
E nos enxergaremos
Num fenômeno cósmico qualquer.
Gritaremos ao mundo
Que nunca existiu um bem
Que sendo um,
Fingirmos dois
Vibraremos
Em mármores de amor
Tudo por que
Há de haver entre nós
Uma estranha presença
De nós dois
sábado, 4 de janeiro de 2025
AMORES SOTERRADOS
Tempestades de ilusões
Emoções vividas
Escondidas em um porão
Porão de sentimentos
Revirados
Soterrados
Amores que se foram
Jamais voltarão
Avalanches
Turbilhões
Amores soterrados
Desilusões
Sobrevive das lembranças
Saudade sufocada
Lágrimas a cair
Suspirando
Amores soterrados
Sem terra
Num túmulo de paixões
sexta-feira, 3 de janeiro de 2025
BAILARINA ENAMORADA
Meu corpo flutua
Nas pontas dos pés
Bailarina de sonhos
Baila nas emoções
Somos eternos namorados
Que nem lavas de
Vulcões...
Neste encanto de beleza
Dançamos lento
Sentindo cada passo
Num compasso
Corpo encaixado
Semblante de menina
Nesta roupa tão alva
Sou mulher, sou felina
Vem bailarina
Enamorado estou
Danças feito cisne
Ao encontro do meu amor