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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

segunda-feira, 6 de maio de 2024

O POETA E O VERBO AMAR...


 O amor que a poesia ilustra

O poeta é o figurante do verbo amar

Um dia foi bater à porta do céu

Conversar com Criador

Por favor, Senhor

Tire a venda dos olhos de gente feia

Com aparência de bonita

Abra a porta da felicidade, retirando as lágrimas dos olhos de quem grita

São pequenos sussurros que ecoam do outro lado do mundo

Sente a palidez dos rostos desfigurados

Seria este o amor que o poeta escreve?

Ou a perda de um amado

Fugitivo que se esconde num recanto feito um pássaro alado...

O poeta vislumbra o belo

O amado, o esfomeado, o desesperado, o alucinado...

Sem esquecer que há o luar, sem amar

Há vida, sem sentido

Há repouso, sem sono

Uma lição que vem dos firmamentos...

Em forma de bênção ou de assossego...

O poeta conjuga o verbo amar

Em que ama o abstrato

Sem toques e mágicas

Vem d’alma este Amor

Nas entrelinhas que escreve.

Sente que há amor em cada linha escrita

Um amor perfumado

Que exala entre seus dedos e da própria vida

Este é dom mais sublime que há

Amar, amando o Amor que há de ser eterno...

Nas linhas que o lápis dança a valsa do escritor...

Conjugando o verbo em busca do Amor...

quinta-feira, 2 de maio de 2024

Aguce meus sentidos entorpecidos





Neste instante quero que apagues a luz e deixe tua penumbra formando uma silhueta somente com a luz do abajur.
Aguce meus sentidos entorpecidos de tanto querer. 
Não penses que tudo é encaixe de corpo nu, complemento. 
Sentirei você em meus braços e dançaremos uma música de amor e o corpo vibrará nas emoções... Enxergarás no meu olhar para sentires o que sempre esperei. 
Um tempo que rompeu os elos e em outro tempo soldou. 
Sinto tuas mãos, teu calor, a respiração tão ofegante perturbando os sentidos neste roçar de pernas que dançam o prenúncio do que surgir. 
Inicia um então... 
Ou nada mais que um pulsar de coração.
Sucumbirás diante dos meus apelos eriçando os pelos. 
Um arrepiar que atiça e transforma a silhueta nas formas que quisermos.
Nesta vibrante luz que nos faz dois em um, serei a serenata nas tuas emoções e este amor será canção em minha voz. 
Pois, eu pronunciarei que te desejo e que permaneças em mim eternizada. 
Sem hora de sair ou ir, vem me abraça e deixa o mundo parar por nós, no instante que apagares toda luz. 
Vestiremos a roupa de um vagalume para não nos perdermos no escuro. 
Envolto de nossos delírios as luzes piscarão em lampejos de contentamento. 
Voltaremos de nossos sonhos, sem a silhueta a bailar, sem o corpo arrepiar...