Por onde
andam as pessoas reais
No espelho
frio dos digitais?
A tela
brilha, um portal sem fim
A carne e a
alma se escondem, sem fim
O prompt perfeito, o avatar ideal
Tudo
simulado, sem o natural
A IA pinta,
a IA compõe
Mas o erro
humano, quem o dispõe?
Talvez na pressa de um café amargo
Num livro
esquecido, num olhar de afago
Em que o
coração ainda pulsa sem cache
Lá está o
real, em um breve flash.
