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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

quinta-feira, 5 de outubro de 2023

O AVESSO DO MEU INTERIOR...


Há espaços no coração que sufoca a alma.

Aperta qual limão espremido para um suco

São alhures de coisas guardadas e rememoradas

Um baú de inutilidades guardadas

Com a única finalidade

Trazer um aperto de nó de gravata

No soluço que não vem, na palavra que sufoca

Na garganta que aperta

No sossego, desassossegado

Na distância, não distanciada

No olhar vago e ao mesmo tempo sereno

Não serena, nem fulgura

São os espaços que são preenchidos de nada ou tudo...

Complementaridade que somos um ser inacabado

Rascunhamos um esboço de nós mesmo

Projetando no outro nossos espaços d’alma

Não haverá ninguém que o acalente

Será nossos braços de acolhimento interior

Trazendo de volta ao conforto do ventre, sem ter mãe...

É um romper do ontem com a vivência do hoje

Para quem sabe, acolá...

Novos espaços transmutem, sem apertar tanto a alma...

Trazendo uma paz interior indecifrável no nosso ir...

Nos caminhos que andarilhemos no por vir...


Vander Lee - Onde Deus possa me ouvir


terça-feira, 3 de outubro de 2023

ESPELHO D’ALMA




Nos olhos refletem os sorrisos
Sem movimentos de lábios
Beijos apaixonados
Ausência do amado...
Saudades em noites frias
Lugares distantes diluídos no vento
Nos olhos refletem os adeuses
Mãos que um dia acenou
Desejou, serenou...
Paralisou diante de um instante
Sem retorno, morno.
Nos olhos refletem o espelho d’alma
Olhares que fitam num horizonte
Na luz do luar, do mar, e da pretensão 
de amar...