Sopro que não tem morada
Vem sem convite, furioso a girar
A folha mais presa é levada
Enquanto o galho aprende a curvar.
É a mão invisível da natureza
Que move a areia e agita o mar
Com sua bruta grandeza
Ensina que é preciso dobrar, não quebrar.
"Eparrey Oyá!".
