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Quem sou eu
- Sandra Helena Queiróz Silva
- Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.
sexta-feira, 24 de janeiro de 2020
segunda-feira, 20 de janeiro de 2020
quinta-feira, 16 de janeiro de 2020
ENCANTOS SEM PAR...
O marulhar
das águas marinhas
Sentindo
no rosto, os cabelos a voejar
Frescor
da brisa que penteia
As dunas,
desta terra:
Histórica
e legendária Laguna.
A voz
determinante
Minha
própria consciência
Que me
inspirou
Neste Coração
que pulsa
As ruas
cansadas
De sol
inundado
São
calmas e silenciosas
Os
casarios marcados
Pelo
tempo desgastado
Serão
vistos de novo
Pelos
meus olhos cansados.
Minha
alma não percebe nada
Pois, corre atribulada
Por
dentro deste coração varonil
Pelas
Praias, Museus
Farol de
Santa Marta a iluminar
O escuro
mar, guiando os navegadores.
Dão aos
turistas frequentes
Um cartão
postal diferente
Vagueio
por sobre a Lagoa
No alto
do Morro da Glória
A cidade
descortinada
Lagrimejam
meus olhos ao ver
No
desprezo que ecoa nos labirintos
Das ruas
desertas...
Minha história
de vida
Que ali
vivi...
Crédito fotográfico - Rui Coelho
HABITAÇÃO(Gibran)
Não será uma fita reluzente que recobre um ferimento,
mas uma pálpebra que protege o olho.
Não dobrareis as asas para poder atravessar as portas,
nem curvareis a cabeça para não bater nos tetos,
nem retereis vossa respiração para não sacudir
e abalar as paredes.
Não morareis em tumbas feitas pelos mortos para os vivos.
E apesar de ser a magnificência e esplendor,
vossa casa não conterá vosso segredo nem abrigará
vossa nostalgia.
Pois aquilo que é ilimitado em vós,mora no castelo do céu,
cuja porta é a bruma da aurora e cujas janelas são os
cânticos e os silêncios da noite.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2020
CLAMORES DE PAIXÃO
Qual cego tateando o mundo
Estão vendados para não se arrastar nessa falta que pressinto
Tuas mãos percorrendo minhas vontades
Sedenta espera, devorar-te em clamores de paixão.
Saboreia esta cútis a insinuar-se com sentidos torpes
Tomando os teus delírios em uma conjectura de promessas
Improvisando e viajando pelos caminhos do mapa de teu
corpo
Desvenda meus olhos para que eu possa visualizar teu
semblante
Respiração ofegante, olhos brilhantes e um sorriso de
esperança.
Não demora, sou fugitivo dos sentimentos contraídos num recinto
abandonado.
Sem espera, um principiante de emoções afloradas... Arrepiar de pele.
Me solta das amarras e cubra-me com teus afagos
Deixando-me deleitar dos momentos que no meu sonho sigo a
te procurar
Acordando, volto a ser um cego a vagar...
terça-feira, 7 de janeiro de 2020
DESEJO...
Desejo , que o tempo pare
Sem a pressa de correr
Desejo , que a vida pulse
No compasso do amor-paixão
Desejo , que teus olhos
Sigam os meus
Desejo , que tua boca
Beije a minha
Desejo , que tuas mãos
Brinquem de tatear desejos
Desejo , você
Sem pressa , te expressa
Desejo , que no atrito
Nossos corpos queimem
Desejo , um cansaço
Sem corrida
Desejo , um açoite
Sem chicote
Desejo que a poesia
Durma e acorde, no meu colo
Desejo , que impulsiona à vida
Vestida de presença
Transformando linhas em prosa.
Desejo...
segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
PARTE ESQUECIDA...
Nas linhas que escrevo
Produzo o brilho do mundo intenso
Entre as ilusões e a realidade
Bordando as linhas prenhas de amor,
paixão, desejos, saudades, dos encontros e desencontros entre uma tênue luz que
aos poucos se apaga...
Vai surgindo as pessoas
distantes...
Ausentes...
Presentes...
Entre tantas outras que vejo por
uma tela fria...
Um mesclar de sentimentos volitando
meus pensamentos...
Calor que abrasa meu corpo em pleno
ardor.
Busca intensa na poesia que me
salvou
Nas linhas anoto a essência pura
que brota d’alma
Em códigos decifrando que somos
muito mais sentimentos que frieza...
Lapidar para que seu brilho reluza
em cantos diversos
Nos cânticos e clamores saltitantes
em alegrias dos sentimentos sentidos e retribuídos
Vislumbro ser poetisa por escrever
de tal forma.
Sou a essência dos sentimentos
vividos e vivenciados desta vida contínua...
Divido por parte o encontro do
mergulho profundo, em que a mente sente um vibrar de acordes de realidades não
vividas, esquecidas, diluídas em conta gotas homeopáticos no Universo distante
e perto ao mesmo tempo...
Engulo e trago a fumaça da vida,
tragada para não sufocar a partida.
Solto em letras rabiscando no papel
e começo a sentir a leveza da pureza do
que sou ou penso ser.
Entre o abstrato e o lúdico
brincando entre o impresso
Tal qual, uma ciranda de roda em
que o círculo é girado de mãos dadas, entrelaçando entre o palpável e o
invisível....
Não sou poetisa, sou o encontro de
mim e de uma parte esquecida
Guarnecendo em lapsos profundos o
encontro de momentos já vividos...
sexta-feira, 3 de janeiro de 2020
OBSERVAÇÃO ALÉM MAR...
Observando de longe, avistei o mar e o horizonte.
Sentei-me em uma pedra e atentamente comecei a fazer uma comparação.
Olhava para o infinito, mas não conseguia definir onde começava e onde terminaria aquela imensidão de águas cristalinas que chamamos de Mar.
Minha imaginação foi muito além e ousada.
Comparei o Mar com Deus.
Imaginei as ondas sua barba branquinha igual a espuma, a cor refletida das águas seus olhos.
No imenso horizonte onde conseguia ver seu começo, porém não conseguia imaginar seu fim.
Igual a eterna vida que um dia vamos atravessar.
Deus nos dá como tira em forma de ensinamento.
O mar o faz também, tanto nos dá como nos tira.
Quantos se perderam por não ter medo da fúria do mar e afogaram-se em suas águas.
Os homens do mar, os pescadores, desbravadores trazem o alimento desse gigantesco mar.
Em suas águas límpidas, profundas e paradas, escondem mistérios perigo e frieza.
Existem pessoas desta forma: misteriosas, frias, profundas, paradas e perigosas.
O mar, o homem e Deus é a conexão mais precisa de observação além do céu e da Terra.
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