Páginas

Quem sou eu

Minha foto
Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Mentes Dementes


Mente sem ser demente
Demente mente à tua mente
Nas mentes que não compreendem
Demências de hipocrisias
Clama por mentes sábias
Esclarecedoras de mentiras
Mentes sem escrúpulos
Aos dementes sem mente
Pura esquizofrenia...
Imaginações insanas
Destas mentes dementes
Num paraíso sem fronteiras
Pobre dementes sem mentes...


terça-feira, 11 de outubro de 2022

MINUTOS DE ACONCHEGO

Ciranda, cirandinha
Hoje vou brincar, relembrar
Ciranda de sonhos
Imaginação suspensa
Dentro da cabeça
Fusão do ontem
Do hoje
Do amanhã...

Amarelinha
Brincadeira inocente
Entre o céu e o inferno
Uma pedra era atirada
Quanto pulinho saltou
Chegando ao céu
Descortinei

Com seu Maneco
Tocando rabecão
As cantigas de criança
Vivas
Imortais
Giram na minha cabeça
Feito bolinhas de sabão

Sinto-me um balão de gás
Solta no vento
Leva-me
Bailo entre as estrela
Vejo cometas
Beijo a Lua
Meus lábios ficam prateados
Meus olhos fascinados

Encontrei
Dona Formiga
Com a Cigarra
Cantarolando
As cantigas que tanto gostava

Meia volta volver
Volto suspensa com a brisa
Surjo do nada
Volto para cama
Desde sonho sonhado
Com cirandas ao lado


sábado, 8 de outubro de 2022

Sonho Estranho | Moacyr Luz e Samba do Trabalhador - Part. Chico Alves (Vídeo Oficial)


 

VELEJO SEM BÚSSOLA


No cansaço dos dias, reminiscências invadem meu silêncio.
Fujo de mim e saio além... Sem um tempo para voltar...
Quero recordar do cheiro dos seus cabelos, do perfume impregnado na pele cobrindo o meu sorriso de alegria.
Viver consiste em ter estes momentos vividos e sentidos é promessa em oração nos meus dias.
Na carne que estremece ao pensar e uma saudade instalada que procura por ti em múltiplos lugares.
Não me canso de discorrer, único meio que tenho de trazer para perto de mim, carregando-te nos braços na leveza do pensar.
Vem qual sombra e eleva-te no esplendor de uma Divindade que nos meus delírios sublimo nos raios dos olhares.
Conversamos horas a fio, sem demarcar a linha divisória que nos separa.
O tempo preso fica gravado nas ondas a bater e a espuma dissolvendo os ponteiros.
Horas que extasiam a alma, embeleza, clareia o que sinto e transbordam nas águas cristalinas que nos envolvem.
Procurar-te nos recintos é limitado, velejo sem bússola e com destino na parada de um porto solitário.
Atraco meu barco... 
Voltando... 
Apenas, desembarco em pensamentos...