Meu corpo nu, enrolado em um manto
Coberta... Pela descoberta da liberdade de Ser
Nascimento de um romper de explosões de sentimentos
Arcabouço de ilusões refletidas no espelho do aquém...
Na ansiedade de um alguém, que traga um aroma
De flores etéreas perfumando o manto da minha descoberta
De ser um Ser liberto, dos anseios e romper meu casulo
Desabrochando feito uma açucena
No deserto do amor sem ilusão
Serei, jardim, flores, água e solo fértil
Na miragem da areia escaldante
Coberta pela semente da nascente de ser água cristalina
Almejada pela alma, na candura de um beijo refletido
Nos reflexos de um amor , que ainda vaga
Qual vaga-lume no Oásis da minha descoberta
Que permanece coberta...
Pelo véu que não consigo enxergar...