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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Geraldo Azevedo - Dona da Minha Cabeça (Ao Vivo)


ACORDANDO OS SENTIMENTOS




























Desce da colina e vem debruçar no meu solo fértil
Rasga o céu na fúria de uma tempestade
Eletrizando meu corpo com as descarregas do teu relâmpago
Estremecendo e debulhando minhas folhas sem vida
São os condões que nos unem
Desatando os nós e penetrando em nossas raízes
Contorna meu corpo, uma flor-primaveril
Esperança de uma noite liberta e sutil
Abriga nas folhas de teu corpo, o meu coração
Floresceremos na bonança de uma Alvorada
Bordando o mar enfeitado num arco-íris
Navegaremos entre os espaços
Os vão de nossos poros
Entrelaçados nos matizes inundados de luz
Entregue na vastidão de um amor reprimido
Enraizados, lado a lado
Formando uma vegetação divina...
Na limpidez de um lago...

CAIAÇÃO




Rosto palidez
Vertigens
Horizontes distantes
Nada reluz nos rebentos
Coração parado
Sem pulsação
Esquecimentos...

Caiação
 Sonhos não mais sonhados
Vidas separadas
Nublando os dias
Distanciando as noites
Das festas de alegria
Separação de corpos
Olhos euforia

Caiação
Um borrão na estória contada
Folhas dilaceradas
Suspiros debelados
Mãos sem destino
Caminhos perdidos
Sem um aceno ou despedida
Confidenciou só a partida...

COBERTA... DESCOBERTA NA LIBERDADE DE SER


























Meu corpo nu, enrolado em um manto
Coberta... Pela descoberta da liberdade de Ser
Nascimento de um romper de explosões de sentimentos
Arcabouço de ilusões refletidas no espelho do aquém...
Na ansiedade de um alguém, que traga um aroma
De flores etéreas perfumando o manto da minha descoberta
De ser um Ser liberto, dos anseios e romper meu casulo
Desabrochando feito uma açucena
No deserto do amor sem ilusão
Serei, jardim, flores, água e solo fértil
Na miragem da areia escaldante
Coberta pela semente da nascente de ser água cristalina
Almejada pela alma, na candura de um beijo refletido
Nos reflexos de um amor , que ainda vaga
Qual vaga-lume no Oásis da minha descoberta
Que permanece coberta...
Pelo véu que não consigo enxergar...