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Quem sou eu
- Sandra Helena Queiróz Silva
- Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.
sábado, 11 de dezembro de 2021
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
O NOVO
O novo, deriva de uma ânsia de começos e da redescoberta da forma inaugural a se relacionar com tudo.
O novo assusta porque nos conota com o livre e o criativo, é a capacidade de encontrar solução sempre parcial e diferente por enigmas que se repetem.
O novo inquieta porque obriga a acertar, e sim a experimentar.
O novo é mais obscuro, sedutor, assustador e difícil dos caminhos.
O ano não será novo, o dia não é novo.
A natureza não se rege por calendários, criações dos homens.
Cada dia será igual a sempre e a todos.
Seja novo no minuto, reinaugure-se.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2021
Vestido de Voal
sexta-feira, 12 de novembro de 2021
VIRTUDES
Percorrem por todo corpo, enchente de pensamentos interligados entre as águas e o transbordamento de sentimentos.
sexta-feira, 29 de outubro de 2021
O POETA E O VERBO AMAR...
O amor que a poesia ilustra
O poeta é o
figurante do verbo amar
Um dia foi bater
à porta do céu
Conversar com
Criador
Por favor,
Senhor
Tire a venda
dos olhos de gente feia
Com aparência
de bonita
Abra a porta
da felicidade, retirando as lágrimas dos olhos de quem grita
São pequenos sussurros
que ecoam do outro lado do mundo
Sente a
palidez dos rostos desfigurados
Seria este o
amor que o poeta escreve?
Ou a perda de
um amado
Fugitivo que
se esconde num recanto feito um pássaro alado...
O poeta
vislumbra o belo
O amado, o
esfomeado, o desesperado, o alucinado...
Sem esquecer
que há o luar, sem amar
Há vida, sem
sentido
Há repouso,
sem sono
Uma lição que
vem dos firmamentos...
Em forma de bênção
ou de assossego...
O poeta
conjuga o verbo amar
Em que ama o
abstrato
Sem toques e
mágicas
Vem d’alma
este Amor
Nas
entrelinhas que escreve.
Sente que há
amor em cada linha escrita
Um amor
perfumado
Que exala
entre seus dedos e da própria vida
Este é dom
mais sublime que há
Amar, amando
o Amor que há de ser eterno...
Nas linhas
que o lápis dança a valsa do escritor...
Conjugando o verbo
em busca do Amor...
sexta-feira, 15 de outubro de 2021
Baú de Lembranças – Homenagem aos Professores
quarta-feira, 13 de outubro de 2021
OLHOS DE CRIANÇA
terça-feira, 5 de outubro de 2021
CONFORMISMO
Uma forma de encontrar em nós os instantes perdidos
sexta-feira, 17 de setembro de 2021
segunda-feira, 30 de agosto de 2021
AO TEU ENCONTRO...
quarta-feira, 25 de agosto de 2021
Queres saber...
Queres saber... O que sou, o que sinto, o que temo,
ou acredito?
Enfim, o que sou diante de tudo e de todos.
Obtempero: Sou um ser com identidade definida e única.
Também sofro, choro, amo, recrio o que tem de melhor no orbe.
Alegro-me em ver que existem pessoas boas e entristeço com as más. Não sou fantoche, nem gosto de deboche.
Sou filha da água, do fogo, da terra e do vento.
Sou nômade, viajante de estações diversas, aprendendo quem sou na vastidão do Universo.
Sinto alegrias vertendo dos potes da vida, mãos amigas, sorrisos verdadeiros, brilhos nos olhos, sinceridade e infinitos sentimentos nobres que cobrem corações em sintonia com o Bem.
Temo o orgulho exacerbado, mãos mesquinhas, egos inflados, ceifadores de dores alheias e uma infinidade de atrocidades espalhadas pelos cantos do Mundo.
Creio que há um Amor que ainda não foi o suficiente para podermos ter a felicidade plena. E sim um projeto de Amor.
Creio que o sentido da vida, não está nas vitrinas do corpo perfeito vendido 24 horas por dia nas propagandas diárias. Por isso, vivemos um mundo sensual e não amoroso.
Crê que há de haver entre nós uma sintonia mais que perfeita, onde os olhos possam sentir que há esperança de repararmos os outros com mais carinho. Creio que mãos serão mais dadas, corações batendo uníssonos um com outro na imensidão da plenitude de sentir os batimentos que a alma possa escutar.
Creio que não somos passageiros de uma viagem só... Creio...
sexta-feira, 20 de agosto de 2021
PRECE, de Fernando Pessoa com Maria Betânia
REFLEXÃO DO QUE SOMOS, E QUAL O PROPÓSITO DE SERMOS HUMANOS, MAIS HUMANOS, NAS VESTES EMPRESTADAS, EM QUE TEMOS O DEVER DE SER NOSSO GUARDIÃO DE PENSAMENTOS E ATOS CONTÍNUOS, SEMPRE PARA MELHOR EM QUE NA PRECE SOMOS A SINCERIDADE MAIS PLENA DE CHEGARMOS ATÉ OS OLHOS DE DEUS.
SANDRA QUEIRÓZ
POESIA EM MOVIMENTO.
No(vinho) é meus desejos
Evapor(ando)
Lampejos
Degustação
Da tu aboca
Inebriada
Com teus beijos...
quarta-feira, 18 de agosto de 2021
quarta-feira, 11 de agosto de 2021
NÃO DEIXE O CAFÉ ESFRIAR
sábado, 10 de julho de 2021
VERTENDO D’ALMA
Olhos nos olhos
Fitamos um caminho
Percorro teu corpo
Sua estrada infinita
Chegamos, ao delírio certo
Deste encanto mágico
Corpos ardem e vibram
Nossos lábios tremulam
Palavras desordenadas
Regadas por amor
Vertendo d’alma
São caminhos percorridos
Estado único sentido
Sou eu em teu corpo
Entrelaçada em carinho
Teus braços me afagam
Em suspiros deliramos
Somos encaixe feito jogo
Dos caminhos percorridos
Dois corpos unidos
Exalamos o êxtase profundo
Deste amor dividido
Vertendo d’alma
Murmúrios do mundo
sábado, 26 de junho de 2021
quarta-feira, 23 de junho de 2021
BIBLIOTECA
Este livro amarelo que analiso
Repousavam nas estantes de cultura
Quanto tempo perdido foi preciso
Aclara a mesa lúgubre de imbuia
Trazendo do passado velho temas
Galopando no tempo sem regresso.
O tempo arquivo, soberano e mudo,
Arquiva a força e a beleza alada
Aprende criatura que recusas tudo:
O tempo só faz velho e mais nada!
Da quietude mortal da biblioteca
A sala está sombria e misteriosa...
Exalam raciocínios ajuizados
Alguma coisa estranha a gente vê
Grossos livros se empilham empoeirados
A luz tênue e indiferente
Guarda Tesouros sabiamente nos livros finos,
Grossos, balofos.
Chorando luto e lágrimas de mofo.
sábado, 5 de junho de 2021
Vestida de flores
Sem pressa... Seguindo o fluxo...
quinta-feira, 3 de junho de 2021
MINHA INSPIRAÇÃO
Seduz em versos qual poeta a recitar em meus ouvidos
Volúpias que abrasam nossos corpos flamejados
Conduzindo os verbos em contextos tão nossos
Que não haverá leitor que decifre o que é nosso amor
São prosas de horas a declarar-se em tons suaves
Naturalidade de linguagem falada que penetra na alma serenada
O tempo nos envolve em esquecimentos
Há em cada ocasião uma apresentação de desejos ardentes
Somos estações que se entremeiam entre o sol, chuva, vento, flores.
Um despertar de sentidos, pressentidos em toda alucinação de se achar.
Envolvendo e acordando a felicidade, fazendo morada no instante que estamos a sós.
Serei tua poetisa em versos e prosas
Serás encantamento de minha inspiração
Poesia peculiar que habita o coração...