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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

terça-feira, 26 de abril de 2022

O SABOR DE UMA SAUDADE


Quem atreveria dizer
Que sabor tem a saudade...

Será salgada
Amarga
Doce
Saborosa
Somente sei
Que o aroma
Exala
  Fragrâncias
Suaves
Fortes
Marcantes
Fugaz

Esta saudade...
Adormece o peito
Deixando sabor
De quero mais



sexta-feira, 8 de abril de 2022

DESPERTEI


Despertei
Do meu monólogo tão silencioso
Abandono à carga irônica
Da palavra impertinente
Esbanjada pela boca
Despertei sem desespero
Medo ou cobiça
Sai do aquém e fui
Para o metafísico
Em liberada aceitação plena
Em toques mágicos
De interiorização
Burilando rotinas
No dia a dia constante
Nesse empenho de crescer.
Navegar desertos de extintos desejos
Dar forma as coisas apenas pressentidas
Despertei...
Como a ave no seu primeiro voo
Vislumbrando a estranha sensação
Na dimensão que advinha falha
Ante ao pouco revelado







sexta-feira, 1 de abril de 2022

Maria Bethânia - "Negue" (Ao Vivo) – Carta de Amor


 

INUNDA MEU AVESSO



Lentamente a porta abre
Espreito mais uma vez
As largas ruas e as avenidas
São frestas que refletem
As águas mansas e nua de ondas
Sobre as asas de uma vida
Em meio as lágrimas e riso
Será sorte ou destino
O mundo é uma cabeceira
No horizonte sem tempestade
As mãos cheias de saudade
Inunda meu avesso
Preenchendo todos os espaços
Adejando em nuvens brancas
Prenhe de desejos
Na vastidão dos teus olhos
Nas juras que fizemos
Promessas que não admiti
Confessar

Nunca te esqueci...