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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

FLUTUANDO NO TEU OLHAR


Nos teus olhos
Sinto a profundidade d’alma
São neles que desejo o mesmo desejo
Deste que olha e me consola
Nas noites sem luar

Semi nua me sinto
Flutuando nos teus olhos
Navio navega em sentimentos
Deste marujo amante
Hipnotizando-me sutilmente

Na viagem do êxtase
Em delírios flutuantes
São teus olhos fixados aos meus
São os meus fixados aos teus
Seguimos um desejo do corpo
Na fala dos sentidos
Monitorando o desejo e sucumbindo
Meu libido

Estes olhos que flutuo
São os teus
Bem sei dos olhares trocados
Instantes únicos observados
Sem falar, simplesmente olhando
Desta forma que flutuo ,em teu olhar
Será mera coincidência?
Ou já flutuei
Em algum outro lugar...


sábado, 26 de maio de 2018

FÊNIX


Minhas asas libertas
Em preto em branco
Esvoaça entre os pergaminhos
Fênix
Ressurge das cinzas
Iça ás alturas com a força dos relâmpagos
Não há vitória sem batalhas
Voarei de forma rasante e debruçarei no horizonte
Avistando quem deixei para trás
Com suas cinzas...
Negativo de um filme
Sem revelação...
Ressurreição...

sábado, 19 de maio de 2018

SUBLIME TEMPO


Quero sempre ter a capacidade de amar
Viver plenamente os momentos
Renascer de situações já vividas
Ah! Este sublime tempo
Que aconchega o vazio d'alma
Na amplidão dos sentidos
Quero sempre ser capaz
De não contar os minutos,
Simplesmente vivê-los

Não pedir...
Para tempo...

Quero deixar fluir os anos
Na rapidez de um cometa
Agradecer por tudo e muito mais
Esquecer as arranhaduras
Enxergar o sublime, a fé
Esperança, de estar aqui...

Meditando em harmonia e sintonia
Firmadas na própria existência
Ressurgir de tempestades
A bonança instalando-se aos poucos
Aparece um lindo arco íris
Sou sobrevivente do passado
Dos momentos intermináveis
Que terminaram, sobrevivi

Porque na vida temos escolhas
E a minha, é crer em Deus.

sábado, 12 de maio de 2018

SENTES FALTA... SINTO TAMBÉM...



Sentes falta...
Sinto também...
Dos caminhos percorridos
Vividos
Entre os lençóis

Sentes calor...
Sinto também...
Um calor devorador
Queima a pele
Arde o desejo
Pulsa o coração
É pura emoção

Sentes falta...
Sinto também...
O mar nos espera
Aumenta suas ondas
Chegando ao seu limite
A procura de nós dois

Sentes falta...
Sinto também...
O desencontro
Tomou rumos
Caminhou sem destino
Num desatino de amor

Será
Que sentes falta...
Por que
Sinto também...




quinta-feira, 3 de maio de 2018

ANDARILHOS DO UNIVERSO.


Os olhos refletem a luz dos caminhos escarpados levando ao abismo do encontro nas entranhas encharcadas de lamúrias.
Abrem brechas de sofreguidão no lamento da saudade que se esvai no infinito ou horizonte demarcando uma linha de chegada ou que se finda...
Andarilhos de mãos desgastadas pelo tempo, com as vestes humanas roídas com seus retalhos de sentimentos mal vividos.
São lampejos de sombras em um túnel sem lamparina a procura da luz própria ou preces que sejam proferidas ao acalento de seus corações.
Ultrapassam o som com suas vozes em coro cantando a música da esperança no Universo.
Unidos formam elos formando uma corrente fluídica de pouco brilho que volitam entre os espaços vazios e floridos de arcos irisados espargindo bálsamos salutares.
Um preparo letárgico ao descanso nas esferas interiores de cada alma sofrida e resgatada
Prisioneiros libertos da escuridão no túnel vazio com feixes de luzes a piscar levando-os a Pátria Mãe.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Sonharia tudo outra vez...


Os meus olhos adormeciam aos poucos em pensamentos desalinhados
Adágios permeiam um desejo ou quem sabe uma realidade...
Aos poucos qual névoa a cobrir-me inicia o sonho.
Surge em meu quarto um homem que se instala sem pedir licença.
Entra e arrebata os meus sentidos com um amor sedutor e fugaz.
Nossos olhares se cruzam sem apresentação, toques sutis com uma linguagem de gestos que se comunicam entre si.
Lançamo-nos entre os lençóis seminus, a descoberta sutilmente entremeia entre os verbos soltos e sem pudores ao silêncio de sentir.
Dos delírios ao ápice de todos os momentos, os corpos descansam do êxito de mais um encontro de dois corações que batem uníssono.
A seiva escorre por entre as lágrimas de alegria do ato consumado.
Uma ânsia louca de um querer sem freios, sem receios e não temendo o medo de um benquerer.
Aos poucos o homem vai se esvaindo deixando um perfume amadeirado.
Meus sentidos paralisados do instante relâmpago, procura pelos cantos.
Mas, ele se foi...
As cortinas se agitam, a janela se abre e nas nuvens dissipa-se com o vento que o trouxe e levou...
Para um sono profundo num lugar distante onde vive ou nunca morou...
E quem sabe um dia ele retornará...
Deixando-me sonhar mais uma vez...