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Quem sou eu
- Sandra Helena Queiróz Silva
- Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.
sexta-feira, 26 de abril de 2024
Sem tinteiro... Sem verniz...
quinta-feira, 25 de abril de 2024
CANÇÃO MATINAL
Recitas em meus ouvidos uma canção matinal...
Ergues a taça para um brinde de
encontros...
Desencontros na contramão da
vida...
Suspiros e sorrisos de
contemplação
O dia enaltece...
Um rouxinol voejando
Nos arbustos da imaginação/momento...
Dissipa os nevoeiros da saudade
que inflamam
Dos lábios que não se tocam...
Dos corpos que não se ajustam...
Dos olhos que não sabem o seu
fulgor
Um amor que nunca penetrou em
minha concupiscência
Nem deixou seu perfume, nos
poros de minha epiderme
Colidem nas barreiras de um
tempo de outrora
Nas relvas distantes...
De um encontro que ainda não
nasceu...
Aguardando uma canção matinal...
Recitas em meus ouvidos uma
canção matinal...
Ergues a taça para um brinde de
encontros...
Desencontros na contramão da
vida...
Suspiros e sorrisos de
contemplação
O dia enaltece...
Um rouxinol voejando
Nos arbustos da imaginação/momento...
Dissipa os nevoeiros da saudade
que inflamam
Dos lábios que não se tocam...
Dos corpos que não se ajustam...
Dos olhos que não sabem o seu
fulgor
Um amor que nunca penetrou em
minha concupiscência
Nem deixou seu perfume, nos
poros de minha epiderme
Colidem nas barreiras de um
tempo de outrora
Nas relvas distantes...
De um encontro que ainda não
nasceu...
Aguardando uma canção matinal...
terça-feira, 23 de abril de 2024
SALVE SÃO JORGE / OGUM SETE ONDAS HOMENAGEM AO SEU DIA 23 DE ABRIL
sexta-feira, 19 de abril de 2024
JURASTES AMOR...
Jurastes amor...
Respirasse meu ar
Roubasse as ilusões
Soltando nos ventos...
Terrenos agrestes
Este amor orquestra
Baladas e Blues
Noites incandescentes
Indecentes
Pleno gozo
Vida em dueto
Canções cantaroladas
Dança colada
Suando desejos
Transpirando sensações
Jurastes amor...
Confessasse paixão
Pecasse na traição
Trocando meu corpo,
Lençóis, quarto, canção
Jurastes amor...
Perdesse o encanto
Trocando meu amor
Por lábios de carmim
Colocando nos meus
Secura d’alma
Evidenciando
Juras de amor...
quarta-feira, 17 de abril de 2024
O TEMPO PARA O TEMPO
sábado, 13 de abril de 2024
CORAÇÃO POÉTICO
O coração de
um poeta é uma mistura de variados ritmos
Vai do tango
ao samba
Em passos
miudinhos
Na boa ginga
manda o recado
Que parceria
é essa, compadre
Deixa
qualquer romântica sem fôlego
Tiro o chapéu
por sua maestria
Samba
miudinho no teu compasso
Neste passo
de bom sambista
No amor és
afinado e requintado
Faz de mim a
bailarina de sonhos
Segura estou
em teus braços
Entrelaçada
neste abraço
Se me perco
ou me acho
Neste
compasso...
De amor, alma
e parceria
Não brinque com
este coração
Parceiro
Depois que o
Amor se instala
No coração
quer abrigo
No teu colo
descansar
Deixando as
horas soltas
Nos desejos e
na ânsia de te amar...
Vai que dá um
samba, sabe lá.
quarta-feira, 10 de abril de 2024
VITRAIS
NA SOMBRA
RETRATO DE MULHER
terça-feira, 9 de abril de 2024
PENÚRIA
Deixei o véu cair...
segunda-feira, 8 de abril de 2024
domingo, 7 de abril de 2024
DIVAGAÇÃO
Dorida a desabrochar nos prados.
Incrédula cobre o impossível.
Vou ficar atenuada dos desejos vãos que me ocupam.
Por pura vaidade inventei você tirando-me sons de maneira agreste.
Restringida a mim mesma, tanjo-me para a minha própria interpretação.
Mero amor patético, conforme despacho anexo caiu em exercício findo.
Hei de amar-te como deuses, arranjando flores numa jarra.
A tua postura glacial faz brotar meus impudores
Como gerânios vermelhos em jardineiras de sobrado.
Passado o espanto, debruço-me desnatada, isenta de tributos.
Guarda a tua decência lustrosa antecipatória de orgasmos.
Palmo a palmo.
Para na posse de ti mesmo recenderes a oferenda em oratórios.
De repente, me deparo aguçando os sentidos,
Com coros angélicos e lamparinas a guisa de ensaio.
Prevaleço-me do momento para chorar de fato e de direito a tua falta.
Optei por extraviar-me já que me convém o inabitável...
Até cair em brios.
É a minha pretensão maior colocá-lo no pretérito.
Crio um espaço e me manifesto, prometo que não serei breve.
Que outros anseios se não os que ora tenho
A manter-me pura na selvageria de seu culto?
Deixo em descuido por alamedas juncadas.
Razão, essa coisa incômoda a se instalar.
É um costume um pouco vago e esquecido, ficar na espreita do inacessível.
Não tarda, ocupo inteiro o seu espaço, com meu canto de eleição
Combinações de aromas. Agonizo em altar profano com aparatos.
Torna-se imperiosa ficar extremamente ampla
Esgarçada para abrigar todas as dores sem ranger.
Calei-me pudicamente onde se estabeleceu o vácuo.
Tão real que ao meu lado, transcendendo teme admitir
Remotos nós e nosso pacto de sintonia.
Feito para gozar o imaginário, raízes a mostra ressentidas,
Padecida contorço-me fazendo retinir os sentidos.
Proclamo minha presença, cujos braços abertos pensem
De repente desobrigados da espera.
Sôfrega tonalidade do réu litúrgico.
Para alguém alhures. Saio deste estado letárgico para existir a despeito.
Enternecida, sóbria, quase serena, de ágata muito alva.
A poesia me salvou.
sexta-feira, 5 de abril de 2024
FÊNIX
Minhas asas libertas
Em preto em branco
Esvoaça entre os pergaminhos
Fênix
Ressurge das cinzas
Iça ás alturas com a força dos relâmpagos
Não há vitória sem batalhas
Voarei de forma rasante e debruçarei no horizonte
Avistando quem deixei para trás
Com suas cinzas...
Negativo de um filme
Sem revelação...
Ressurreição...
terça-feira, 2 de abril de 2024
INTERLIGAÇÃO
sexta-feira, 22 de março de 2024
DESABROCHEI
quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024
Vastidão...
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024
CONTEMPLAÇÃO
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024
Acordes Renascendo
terça-feira, 30 de janeiro de 2024
FLERTANDO MINHA ALMA
quarta-feira, 24 de janeiro de 2024
ASCENDÊNCIA
É no bailar de sinfonias
Tocadas, pelo som de um piano (Nocturne)
Que vou ensaiando os primeiros passos
Bailarina da vida e do Espaço...
Flutuo entre os poros e as linhas que demarcam meu corpo nu
Sentindo o nascimento de ser mulher-menina
Abrindo os braços deixando a poeira baixar
Voltando a ser criança, a brincar com as lembranças
Insistentes pensamentos, que brincam com ascendência
Do que fui e do que sou...
Envolta de sossego e liberdade
Inicio as gesticulações dos movimentos, um festival de cores
Na foto em preto e branco
Negativo de momentos esquecidos
Qual um cisne negro a debater-se, no instante preciso...
Transformando o meu espetáculo, sem aplausos e sorrisos
Aflorados e exposto, ao relendo e ao vento
Levando de mim, as sobras dos tormentos
Invasores de pensamentos
Que na minha alma, não fazem morada...
segunda-feira, 22 de janeiro de 2024
CÁLICE TRINCADO
Não cale minha voz, nem meus sentimentos que esvoaçam por outros horizontes. Não queime minhas recordações com palavras que trincam meu cálice. Transbordando em lugares insólitos. Não sou de aço e de mim não farás de gato e sapato. Sou vida que em qualquer lugar sobrevivo. Sou parte da natureza, não duvides que posso germinar do asfalto escaldante, no topo de geleiras, nas profundezas dos mares e da minha própria luz que se adelgaça. Fazendo de mim o meu próprio abrigo. Solitária mais com vida. Na mortificação entre os ventos rasgando o céu com suas descargas elétricas, flutuo nas nuvens do meu sossego, alojando-me no cálice trincado desabrochando em flor. No meio das agitações do cotidiano. As pessoas passam e no vão destes passos, estarei a mil léguas em meus caminhares largos sem estar fragmentada. Sou o oceano em fúria ou manso, o arco-íris que desponta depois de uma tempestade ou pequenas gotículas, sou acima de tudo o baluarte que findará em seu último sopro, quando a mão do Criador me chamar. Sou vida, amor, intensa...
quarta-feira, 3 de janeiro de 2024
INSPIRAÇÃO
Inspiração
Sobrevoa o tempo
Entreolham os sentimentos
Inspira
Entra em ação
Não marca hora
Chega sem fazer rodeios
Aponta os dedos
Bailando nas entrelinhas
No ritmo frenético das ideias
Na direção do coração
Dança a valsa da vida
Chora as lágrimas da partida
Renova na esperança
Crê no despertar de outras auroras...
Sem hora...
Inspira
Demarcado pelo arco-íris
Contornando o horizonte
Inspiração
Na vida
Na luz do dia
No anoitecer
Na prece proferida
No agradecer
Minha inspiração
Vem de um lugar cheio de luz
Que me conduz
Sem carregar nenhuma cruz
Em que o brilho de Amor
Inspira
No bailar de nossas mãos...
Gratidão
Por toda inspiração...
Onde nasce a poesia
Vinda dessa conexão...