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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

domingo, 15 de dezembro de 2013

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

FLOR DE PLÁSTICO



Menina observadora...
Olhava da janela o campo florido
Cogitava mudanças no lar que vivia
Sua vó cultiva um roseiral
O perfume exalava por todos os cantos
Podendo trazer um pouco de alegria

Menina silenciosa...
Pegou uma flor de plástico
Plantou no jardim
E fez menção do plantio
Nesta casa tudo é doentio



Menina ensino...
Estão vendo esta flor de plástico
Nunca terá o perfume das demais
Suas sementes não germinarão, porque não há vida.
Não brotará, nem se abalará com os vendavais.


Menina circunspecta...
Não quero deste convívio
Virar uma flor de plástico
Em um canto sem vida
Reprimida, sem fragrância, no desamparo.
De palavras que não se calam
Reguem-me sou a flor que desejaram
Precisando de amparo










quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Minha pequena criança


Velarei os teus dias e noites
Minha pequena criança
Com canções que te façam dormir
Contarei as mais lindas histórias
Correrei em busca e na minha busca
Ei de te encontrar...
A brincar nos teus sonhos
Tais momentos que fazíamos
Falaremos de coisas boas
Na memoria ainda lembrarás
O bálsamo que deixarei
No aconchego em que te encontras
Na solidão de estar só
Tão pequena e frágil
Não entende que a minha presença é constante
Somente o véu que cobre teus olhos
Cegam teu olhar, mas desnudam em devaneios.
Somos interligadas, pelo amor que não se apaga.
Pelo beijo que dou em tua face
Nas orações que recebo
Dos momentos concedidos
Para ver o brilho dos teus olhos
Neste momento pleno e eterno...
Para remanejar em outros encontros...


AMIGO


Amizade Além-Esfera

Plantamos no jardim da vida
Sementes que lançamos
Nascendo a Flor-Amizade
Cultivamos o aroma
Regando com carinho o momento do encontro
Hoje há uma linha invisível entre nós
Atualmente o meu caminho que me leva a você
São os meus pensamentos caminhantes e céleres.
Que te buscam e conseguem ver teu belo sorriso
Neste semblante reluzindo luz
O perfume que exalas no ambiente que te visito
Os olhares atentos sentindo a minha presença
Do amor que não se extingue...
Da amizade que permanece...
Do amor que se funde...
Entreolhares que se entendem...
Nascendo e permanecendo...
Amizade além-esfera...


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

CLARÕES DE SENSATEZ


Minhas mãos tocam teus olhos
Embebidos de prantos
Esqueça as maldades do mundo
Descortine as visões beatificadas da vida
As esferas protegendo teus pensamentos
Vibre nas melhores sintonias
Sejam de noites... Sejam de dias...
Fica cúmplice de tua vida
Nesta caminhada de lampejos
Há corações abrasadores de amores
Apegar-se aos desgostos, não tem pretensão.
Segure em minhas mãos por um momento
Sentirás que não há desamparo
Não há caminho solitário
Onde a prece peregrina
Num despertar de outras auroras...
Incendiando as alegrias do coração
Por alamedas de longas horas...


UM CRIME... UMA LIBERDADE...


Soltarei desta prisão
Ruma à liberdade
Livra-te das correntes de amarguras
Entre grades e um aposento sem vida
Voeja em rumos pelas campinas verdejante
Na vastidão de ser livre
Beija a natureza que te espera
Encantada com teus assovios
Cantarola na felicidade que se expande
Da covardia de homens que desejam ser livres
Aprisionando um pássaro sem crime
Por mero prazer de ver preso na detenção
De um troféu não merecido


domingo, 10 de novembro de 2013

ARISTROCRACIA DERROCADA


Quando exalas de tua boca, palavras soberbas.

Olhai para trás, não constituis mais um figurante que caibam nessas lindas vestes.
Teus tesouros e fortunas se dissiparam com o tempo, hoje somente corrói o que no teu peito sentes que ainda é teu.
 Ilusório momento sem desprendimento.
Títulos e brasões estão presos na parede, pura decoração.

Ser alteza depende da condição de circunstância almejada em tempos remotos. Hoje os belos vestidos, joias luxuosas e uma admirável aparência viraram pó.
Uma poeira de alvitres que ficou na amnésia que persiste em consentir.

Abra teus olhos e entreveja o horizonte, delimitando o ontem e o agora. São sementes que ainda podes lançar, colhendo em campos floridos os lírios que ainda podes colher...

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

NOITES



SAI SEM DIREÇÃO 
SENTEI AO LONGE
NO SILÊNCIO QUE COBRIA A NOITE
RECOBRANDO LEMBRANÇAS
UM POUCO DE SAUDADE
BAGAGEM QUE TRAGO NA ESPERANÇA
 NOVOS RUMOS E CAMINHOS
 UM NOCTÂMBULO DE NOITES ENLUARADAS
BRILHANDO FEITO VAGA-LUME
RODEADA DE ESTRELAS QUE VOLITAM EM CÍRCULOS
CONVIDANDO PARA DANÇAR
OLHO O UNIVERSO, ADMIRO VÁRIOS CENÁRIOS.
DESCORTINO TUDO EM VOLTA
DOU MEIA VOLTA
REGRESSANDO
AGUARDANDO OUTRAS NOITES...


domingo, 22 de setembro de 2013

LIBERTA DOS ANSEIOS



Vem de mansinho, qual menino.
Embalando meu sonho com carinho
Tens as mãos suaves
Toque de pétalas exalando perfume inebriante
Sigo os teus passos para receber afeição
Meus olhos fitam na imensidão da luz
Procurando o Amor que queres me dar
Fujo sem preparo
Na rotina que vicia meus sentimentos mais puros
Queria eu pensar em nada ou em tudo...
Para sair deste casulo, sobrevoando ao longe...
Deslizando as asas sobre a relva
Liberta dos anseios presos que sufoca a alma
Viver sem cair em abismos
Sentir somente as tuas mãos a me guiar
Por lugares desconhecidos e adormecidos
Lembranças em flash repentino
Vem minha criança, vem meu menino.
Que é hora de despertar...

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

NÃO QUERO CARREGAR O MUNDO NAS COSTAS


Tal metáfora nos coloca no ápice das indignações
Das quais escutamos ou lemos nas informações diárias
Nas pessoas que pouco convivemos 
De um mundo conturbado sem fim
Homens que não valorizam o outro
Não tem piedade nem dó
Quantas vidas ceifadas por orgulho...
Com isso parece-me que carrego o mundo nas costas
O olhar que desponta em meu semblante desfigura
Ao ver a ganância substituindo valores
O amor sendo derrubado pelo status
A vaidade argumentando a vida
Os ricos sobrecarregando os pobres
Com o devaneio de que tudo posso e nada me atinge
Então, resolvi viver no Mundo de uma Poetisa
Lá eu sei que todos são bem tratados
Encontrarão um cantinho de aconchego
Minha escrita corre solto em delírios ou verdades...
Posso carregar as páginas com beleza
Destreza de lidar com sentimentos alheios
Sem perder a noção de magoá-las
Palavras derrubam quanto levantam
No meu mundo ergo até o pedestal mais sublime
Sem distinção de cor, raça ou credo
Uma leitura edificante
Com a bandeira da IRMANDADE

segunda-feira, 3 de junho de 2013

SONHO DE AMOR...


Quando o teu olhar cruzar com os meus
Serei uma estátua petrificada
Na realidade de meus sonhos
Meus olhos vão deixar rolar uma lágrima
Minha boca sussurrará baixinho
O quanto te esperava...
Minhas mãos vibrantes será um acordão
Fará canções para embalar este querer
Nunca fiz morada, somente no teu corpo
Envolto de carinho sem aflições
Em ti o tempo é eterno
Somente fui esquivando deste olhar meigo
De uma fotografia que descreve o que pareces ser
Se é ou não, pouco importa...
As noites que me fiz tua, e senti teus desejos
Voltarei em regresso e não serei mais estátua
Mulher forte e destemida porque aventurou-se
Nos braços de um destemido amor sem igual
Desvirtuando os seus anseios e desejos de sempre
Em madrugadas frias, que meus sonhos te cobrem
No meu corpo seminu.



sexta-feira, 31 de maio de 2013

DIVAGANDO A BEIRA-MAR


No descanso do cotidiano 
Fui buscar um pouco de paz 
Nas brisas puras a beira-mar 
Meus pensamentos pulavam ondas 
Surfava em sonhos que ainda estão por realizar 
Pescava gestos que se perderam num contexto geral 
Mergulhei nas profundezas deste mar tão límpido 
E o céu em contraste reluzia o majestoso sol 
O horizonte apontava luzes 
Que minha retina ofuscava ao ver 
Descortinando a maravilha da natureza 
Respirava um ar tão puro e salutar 
Que somente sinto 
Quando estou a beira-mar

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Quando o dia amanhece...


O tempo sacode o desânimo
Colocando-me a disposição da vida
São as vertentes que escolhemos
Entre os abismos ou caminhos
Desertos ou Oásis
Ventanias ou calmarias
Tempestades ou bonança
Seguir a largos passos
Encontrar sempre uma saída
Quem sabe, escondida...
Subterfúgios da mente, que mente.
Fugitivo de decisões próprias
Prisioneiros de calabouços
Sem ser nada criativo, somente o imaginário.
Cada dia que amanhece
Floresce
Renasce
Surge algo novo
Sem olharmos calendários e nem regimentos
A vida vem sem manual
Escrevemos uma cartilha e queremos repassar
Só que não somos iguais nunca
A vida é bela desta forma
Desiguais é uma forma de enxergar
Em pensamentos o que realmente somos
Sem a verdade do outro
Nos impondo o que é ser Igual
Num modelo Ideal e prepotente
Isso chamamos de marionete

domingo, 24 de fevereiro de 2013

MUDANÇAS



Quando a vida floresce
A vida torna-se um imensurável pote de alegrias
Transborda pelas bordas
Lambuzando o coração com deliciosas emoções
Para tudo há um tempo
Tempo de florir, de cair, de murchar e de florescer novamente.
Assim é os anos de nossa vida, para cada momento um acontecimento.
Quais as estações do ano, outono, inverno, primavera e verão.
Somos outonos quando amenizamos as dores e dissabores
Somos inverno quando nos agasalhamos no ser amado
Somos primavera quando deixamos a vida desabrochar em flores e perfumes
Somos verão quando permitimos que luz ultrapasse os lugares mais escuros que carregamos na alma.
E desta forma, seguimos caminhando por várias estações sem definições.
 Por sermos vulneráveis a tudo e a qualquer mudança
 O novo nos assusta, contudo nos impulsiona para frente.
 Projetando o melhor de nós, para nós e para quem nos segue.
 A vida floresce, os tempos emudecem na latente forma de cada SER.




quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O que eu faço amanhã


Reflexos de um passado

Os reflexos do sol
Deixavam um rastro de luminosidade
Nos teus lindos cabelos claros
Senti o amor sufocar ao te ver
Sentada apreciando a beleza do entardecer
Sorri para a vida e ela me sorriu também
Os teus traços de menina clareava o nosso passado
Que o tempo demarcou e nos fez regressar
Aos momentos do presente
 Quando a desilusão foi carregada em nosso peito.
Na incerteza de cada adeus
Não preenchia a lacuna dos espaços
Que nos deleitamos em lindos campos
O carinho ainda transbordava em meu olhar
Mesclando o que foi, o que não tive e quem sabe...
O que nunca terei.
Na saudade deste momento, levarei comigo.
Somente a luminosidade do teu semblante
Do teu olhar
Do calor de teu corpo
Os delírios de noites enluaradas
Somente o que faltou
Foi o amor que implorei de ti.
Recebi as migalhas, mas sobrevivi.