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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

PAUTA DA VIDA


Não é difícil chegar quando se sabe aonde ir.
Não é fácil compor quando se conhece as linhas limites das notas na pauta da vida.
Aqui neste lar temporário a beira do mar.
Eu só quero...
Beber a mensagem, reerguer a imagem, coragem da vida, nesta viagem de paz, de parada e recolhimento.
Aqui (vez por outra) eu venho para um vasto mergulho interior (é verdade) acaba irritando
O silêncio comprido...
O ócio alongado...
A galopante soltura das horas.
Aqui estou num presente gostoso
Sem passado perdido...
Sem ninguém ser vencido

Sem momento esquecido a lamentar.



sexta-feira, 11 de agosto de 2023

DEUSES QUE DANÇAM...


Afirmo que os Deuses dançam...

Bailam nas águas dos rios, cachoeiras e mares...

Dançam na sinfonia dos ventos e tempestades, descalços, trazendo seus adereços nos passos bem marcados e os compassos das palmas ou atabaques.

Deuses que dançam, espargem energias salutares, veem de outros lugares ou de Aruanda um paraíso espiritual de Luz, Amor e Fraternidade.

Deuses que dançam, lançam suas armas de luz sobre as trevas humanas. Carregando consigo, as dores e os males humanos quando convocados e respeitados no recinto.
Na dança dos Deuses, tem que haver respeito, retidão, benevolência com a finalidade de Amor e Paz erguida na flâmula de Oxalá.

Há os Deuses que dançam com arcos e flechas, espelhos a refletir o Ouro, espadas de guerreiros desbravadores, negros e seus rosários de contas, dos açoites de chicotes transformaram suas dores em oração bendita de cura.

Deuses que dançam chegam em caravanas de ciganos, cheios de alegria e afeto, são apaixonados, hílares e festivos ocasionando ao ambiente a energia do Oriente.

Há homens que imaginam que os Deuses não dançam, tentam ocultar suas danças por desrespeitar suas crenças, existe altares em tantos outros lugares, mas insistem em aludir que os Deuses não dançam e Deus não permitiria tanta blasfêmia ao permitir um Ogã vibrar seu atabaque para que todos dancem, preferível o ataque.

Os Deuses dançam, saem pelo Universo e chegam com toda a força que está encrustada na natureza. São da água, do vento, da terra e do mar. Habitam lugares invisíveis com um espetáculo turvo a visão humana, quem dera observar o vai vem de centenas a dançar formando uma luz intensa na proteção divina em cada dia da semana. Deuses que dançam, são luzes saltitantes em outras formas de sentir, são pontos que nos protegem e conduzem um bem-estar ao emanar seus encantos celestiais. Deuses que dançam, benzem seus filhos na proteção de Jesus e Oxalá.

A verdadeira religião, é quando o Amor anda nu.

Cada qual, procura o seu sentir sua fé onde bem achar, se o seu espírito está em paz, não permita que o outro tire sua fé com opiniões diversas. Eu nasci em uma família de católicos e desde os meus 15 anos sou espírita Kardecista, mas já fui umbandista e batizada com muito orgulho, pois sempre fiz e faço a caridade.

Deste modo, vamos aprender a respeitar cada crença, seja ela católica, umbandista, evangélicos, espíritas, espiritualistas, ateus, budista entre outras.

Sem Fé o Homem não para de Pé. 

Seja ela qual for, o importante é a conexão divina não a discussão de qual a religião é melhor. Não há. O importante é beber a sua essência e não brigar pela garrafa.





sexta-feira, 4 de agosto de 2023

SINGELOS GESTOS

Em passos largos
Andavam os andarilhos
Por caminhos escuros
Dispersos e sem tempo
Desnudos de sentimentos
Aflitos pela solidão
Pegam outros rumos
Na quebrada da escuridão
Surgem singelos gestos
Gestos de carinho
Transbordando o Amor Fraternal
Conduzindo a um abrigo seco
Luz tênue oração que acalma
Lágrimas brotam aos prantos
Amparados por corações em fé
Transportam ao socorro divinal
Mostrando que através dos singelos gestos
Os gemidos aflitivos tornam-se amenos
Confiantes de uma visão clara
Sem borrão...