No silêncio das madrugadas.
Costura o infinito
Com fios de alma,
palavra e sonho.
Tecendo o real num verso bonito.
Seu olhar reluz a cor das estrelas.
Ouve o vento recitar segredos
E no papel, o sentir desperta,
livre de tempo, forma e medos.
Entre rosas, lágrimas e mares.
Faz da dor uma canção,
transforma abismos em altares.
O amor em eterna inspiração.
Mora num mundo que ninguém invade.
Em que o verbo é semente e luz,
Lá, a vida ganha outra verdade:
tudo o que sofre também reluz.