Esvoaçantes cortinas...
Lençóis, sem sentido
Transpiração noturna
Gotejando, um perfume na minha cútis
Nas noites de amor-fulgor...
Abrolhando de mansinho
Meu Homem-menino
Olhos de felino
Garras...
Que empunhas meu corpo nu
Que empunhas meu corpo nu
Roças tuas pernas, em meio aos meus delírios
Tão contidos...
Perdidos e pervertidos
Perspirando, tuas gotículas de paixão
Uma a uma, encharcando-me
Na vitalidade dos teus compassos
Faz de mim, um acolhimento
Faço de ti, uma inspiração