Neste peito dolente
Pulsou um amor latente
Suas mãos formavam acordes
Hoje, na aspereza dos sentimentos
contrários.
Nasceram os pequenos espinhos
Sangrando o avesso do meu ser
Os respingos e seus pingos
Gotejam na lápide fria
Álgida perda de um grande amor
Na sofreguidão dos dias...
As noites encobriram o luar prateado
No espelho d’alma...
Peito dolente
Dor ardente
Amor pungente
Vagando no horizonte...
Distante...