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Quem sou eu

- Sandra Helena Queiróz Silva
- Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.
domingo, 29 de setembro de 2024
AMOR/TECE/DOR
Brincando com as palavras
Surge este AMOR/TECE/DOR
Decifrando o sentido
O amor tece a dor...
Ou a dor tece o amor
Amortece o impacto
Perde a força
Impulso que tece
Muitos ninhos de amor.
Colocarei um amortecedor
Em meu coração
Ficará forte
Contra os solavancos
De um amor sem limites
Dosarei a dor
Tecendo um caminho
Sem impactos e desilusões
Compensarei o amor
Sem a dor prometida
Sutilmente aconchegando
Em meus braços
Tão calado
Suspirando
Uma tese fiel
Amando e tecendo
Sem gerar dor, dissabor
Para os móveis AMORTECEDORES...
Aos amantes TECER O AMOR SEM DORES...
sábado, 28 de setembro de 2024
SINCRONIA
Debruçou nas alças de minhas vestes
Um pássaro de asas abertas
Levando-me por voos de liberdade
Sincronia de corpos dançarinos
Soltos e leves, dançando nas pontas dos pés
Ensaiando em grande estilo
Entre a palha e os gravetos
Acasalando em ritmos compassados
O amor pulsando em um ninho
Florescia a relva...
A chuva batizava o dia
Terra molhada do suor de carinhos
Corpos entrelaçados
Dançando o ritmo dos passarinhos...
TRANSPIRAÇÃO NOTURNA
Que empunhas meu corpo nu
quinta-feira, 26 de setembro de 2024
SAINDO POR AÍ...
quarta-feira, 25 de setembro de 2024
PEITO DOLENTE
sábado, 21 de setembro de 2024
MINHA CASA(INTERIOR)...
Minha
casa é muito florida, habitada pelas quatro estações, repleta de flores com
cheiro de Primavera, Sol que inunda as frestas e ilumina pelos poros o Verão do
meu coração...
No Outono,
chega o momento que caem as folhas secas sem inundar nenhum cômodo, se adelgaça
e debruça na soleira para observar de longe o tempo...
No
Inverno, permite que a chuva fina venha lavar todos os desencantos em um canto,
compreendendo que dentro da gente há dias cinzentos e frios no nosso silêncio,
silenciando nossa alma para nos acolher e recolher com um cobertor de lã macio
em dias de frio intenso com um abraço no meu abraço formando um laço.
Minha
casa é lugar perfeito, não é tão nova e tampouco velha...
Minha
casa tem varanda com cadeira de balanço dependurada na minha cabeça, de lá saio
rabiscando letras, formando arabescos na poesia, entreolha para dentro e
clareia com um sorriso quando tudo parece meio bagunçado...
Assim,
venho construindo a minha verdadeira casa em que eu habito e saúdo os que chegam
de longe ou de perto, com toda generosidade e afeto para deixar nas marcas do
tempo um pouco do meu perfume nas mãos que eu toco e das que tateiam as minhas,
na direção de um bom viver...
sexta-feira, 20 de setembro de 2024
TEMPESTADE
Ana Moura - Tens os olhos de Deus / Poesia plena, interpretada nesta bela canção dando leveza na alma.
quarta-feira, 18 de setembro de 2024
PARTIREI...
Dos momentos relâmpagos, da fúria dos sentimentos amordaçados.
Arremessados ao vento, qual sopro de vida
Partirei...
Para saltitar entre as estrelas
Eleger a mais brilhante, debruçada a te olhar...
Pendurar-me nos fios condutores
Interligação do nosso benquerer
Partirei...
Valsando, sobre os círculos de Saturno
Brincar freneticamente, por todo Cruzeiro
Na direção do Sol, que aquecerá o frio de minha alma
Por estar distante dos teus olhos
Partirei...
Das estações sem apito e sem trem
Dividida, em mil pedaços
Prendendo os cacos, dispersos
Nos trilhos trincados desta partida
Partirei...
Num colapso estrelar
Ermitoa, no silêncio da meditação
Na busca incessante. Arrebatador.
Partirei...
Acolhendo no meu coração
Feito águia nas alturas
Que do alto te procura
Pressentindo
Teu espelho (reflexo)
Projetado na minha retina
Assim, partirei...
terça-feira, 17 de setembro de 2024
FLUTUANDO NO INFINITO...
Na tua vida o que mais me encanta
Que sou teu porto seguro
Surgem as tempestades...
Revoltos entre os mares e ventanias
Procuras meu corpo num abrigo sem abandono
Náufrago de noites perdidas, vens e acarinha.
Promete nosso amor ao delírio da Lua
Vigia e brilha refletindo nosso amor
Agasalhas-me como quem pega uma criança
Embalando seus sonhos em melodias
Envoltos nos lençóis de um barco a deriva
Tempo, flutuando no infinito...
Perdição de todos os pudores e amores
Somos habitantes de nós mesmos, numa roupagem de pele nua.
Misturamos os sabores em goles de euforia
Bocas que se encontram, surfando nas línguas soltas.
Saciando o velejador na expedição de aventuras
Trocando os lençóis para um novo dia...
CADA MISSÃO TEM SEU GRILHÃO
Cobri meu corpo
Desnudo
Perfumei minha
Alma com rosas
Banhei-me
Em águas perfumadas
Minha mente
Inquietante.
Sorri para vida
Esta escolhida
Em missão preferida
Do que venho
Tentando ser.
Sou humano
Na medida
Que posso
Sentido de perto
O soluço
Dos que sofrem.
Cada grilhão carregado
É a cruz destinada
Na missão desta vinda
Quem tem ombros
Que a carregue
Quem não os tem
Que reze
Depressão, depressa, devagar, calma...
Há monstros criando asas na imaginação dos que sofrem com a depressão.
Depressa eles começam a correr pelos corredores, instalando-se em paredes mofadas atormentadas pelas correntes que carregam.
Devagar vão surgindo, o peso da cabeça pesa mais que o próprio corpo.
Desequilibrando os pensamentos, falta de sossego, agonia, outras formas de desespero calado e sofrido.
As noites são intermináveis, o dia sem graça e vazio.
São dias, meses e até anos lutando contra si, carregando pensamentos que frustraram suas perspectivas de vida, sonhos, amores, vidas que se foram.
As lembranças debruçam em sua janela interior fechando com cadeado onde a chave mal sabe onde as colocou. E vai seguindo por labirintos com ajuda, sem ajuda, medicamentos, ou simplesmente a deriva da própria sorte, para um dia quem sabe acordar e sentir a calmaria.
Calma, acalma a tua vida.
São em pequenos passos que aprendemos a nos equilibrar, a sentir que somos únicos no Universo. Somos feixes que podem iluminar como apagar com qualquer forma de vida que escolhemos. Que sejamos luzes em noites escuras, iluminemos as passarelas das vidas que precisam de nós.
domingo, 15 de setembro de 2024
DESNUTRIDOS
Caminham
Desnutridos
Sentindo
Fome
De sorrisos
Esperança
Alegria
Dignidade
Justiça
Mão amiga
Amor
Momentos
Transformadores
Nutrientes
Saudáveis
Prometendo
Ajuda
Tirando
Do confinamento
Deste mundo
Mesquinho
Poder
Palavra
Que derruba
Suga as paredes
Do ser
Desnutrindo
Destruindo
Sem nada
A fazer
sábado, 14 de setembro de 2024
DESENCONTROS
Um mundo nosso que hoje morreu
quinta-feira, 12 de setembro de 2024
ALVORADA
O sol rompendo a
Resistências das nuvens
Tinge o céu de vermelho escarlate
A natureza acorda sonolenta
Com o despertar da passarada
Que harmoniosamente executa
Um hino de louvor ao dia
Os primeiros reflexos
No mar é lançado
Seus raios fulgurantes
No grande espelho refletido
Dançando a valsa da brisa
As ondas entrelaçadas
Debruçam suas espumas
Que vem beijar as praias
Este deleite do nascer do sol
De mansinho
Inundando de infinita beleza
Para sempre levou
Aquela minha secreta
Intensa
Tristeza...
quarta-feira, 11 de setembro de 2024
INSONDÁVEL MUNDO ESCONDIDO
terça-feira, 10 de setembro de 2024
INTENSA ENTREGA
ENCANTOS SEM PAR...
Ouvindo a orquestra das gaivotas
O marulhar das águas marinha
Sentindo no
rosto, os cabelos a voejar.
Frescor da
brisa que penteia
As dunas,
desta terra:
Histórica e
legendária Laguna.
A voz
determinante
Minha própria
consciência
Que me
inspirou.
As ruas cansadas
De sol inundado
São calmas e silenciosas
Os casarios
marcados
Pelo tempo
desgastado
Serão vistos
de novo
Pelos meus olhos cansados
Minha alma não
percebe nada
Pois, corre
atribulada
Pelas Praias, Museus
Farol de Santa Marta a iluminar
O escuro mar, guiando os navegadores
Dão aos turistas frequentes
Um cartão postal diferente
Vagueio por
sobre a Lagoa
No alto do
Morro da Glória
A cidade descortinada
Lagrimejam meus olhos ao ver
No desprezo
que ecoa nos labirintos
Das ruas
desertas...
Minha história de vida
Que ali vivi...
A FLOR ANSEIA FLORIR...
As flores estão faceiras para florir, está se aproximando a estação dos perfumes nos pomares, nos canteiros espalhados por tantos lugares.
sábado, 7 de setembro de 2024
PERDIDO NA MULTIDÃO
sexta-feira, 6 de setembro de 2024
ORQUESTRA DE VENTANIAS
quarta-feira, 4 de setembro de 2024
Sou mera espectadora
Sou mera espectadora do espetáculo sem plateia...
Sou mera espectadora apreciando teus ensaios fotográficos na minha mente.
Fui eu quem viu o teu primeiro sorriso e teus olhos brilhantes espreitarem por detrás das cortinas, refletido em minhas retinas.
Sou mera espectadora apreciando tuas poucas palavras, encaixes de infinitas vibrações nas emoções descabidas.
Sou mera espectadora das alegrias que cercam tua vida no monólogo decorado no passar dos anos...
Sou mera espectadora de sonhos alados, crio asas e sobrevoo teu anfiteatro interior.
Sou mera espectadora e uma personagem na peça da tua vida, fazendo de cada ato uma apresentação sem ensaios... Protagonista de uma suposta história de amor.
Sou apenas uma mera espectadora, apreciando tua existência no coral desafinado em uma peça teatral sem nome ou legendas.
Sou mera espectadora encontrando nas linhas que escrevo teu nome em pensamentos, tateando as minhas emoções.