Escravos
em liberdade de uma união eterna
Sem
açoites, onde a chibata são as minhas mãos.
Suaves
toques alteraram nossa essência
Enraizamos
e desde as primeiras sementes brotou um despertar
Na
orquestra das ventanias debulharam-nos deixando-nos nus, e dos descaimentos ressurgimos
na certeza nas intensas raízes.
Escorrer na sedenta relva a seiva dos desejos
Espalhando
outras sementes férteis perpetuando nosso romance
Hoje
dormimos nos relentos abraçados, são emoções que nos fez modificar-se em frondosas
árvores em matas fechadas, para não sentir o golpe do machado ferindo nas fibras.
Dos
suaves toques renascemos e morremos na junção dos corpos sedimentados no
esplendor de natureza.