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Quem sou eu

- Sandra Helena Queiróz Silva
- Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.
sexta-feira, 28 de junho de 2024
Trilho entre os trilhos
terça-feira, 25 de junho de 2024
Lua Cheia
sábado, 22 de junho de 2024
SEGREDOS DESNUDOS
VIRTUDES
Percorrem por todo corpo, enchente de pensamentos interligados entre as águas e o transbordamento de sentimentos.
quarta-feira, 19 de junho de 2024
BIBLIOTECA
Este livro amarelo que analiso
Repousavam nas estantes de cultura
Quanto tempo perdido foi preciso
Aclara a mesa lúgubre de imbuia
Trazendo do passado velho temas
Galopando no tempo sem regresso.
O tempo arquivo, soberano e mudo
Arquiva a força e a beleza alada
Aprende criatura que recusas tudo:
O tempo só faz velho e nada mais!
Da quietude mortal da biblioteca
A sala está sombria e misteriosa...
Exalam raciocínios ajuizados
Alguma coisa a gente vê
Grossos livros se empilham empoeirados
A luz tênue e indiferente
Guarda Tesouros sabiamente nos livros finos
Grossos, balofos.
Chorando luto e lágrimas de mofo.
domingo, 16 de junho de 2024
FUSÃO
POETISA E SEUS SONHOS...
O vento sopra na delicadeza de gestos
Sussurra em um tom de musicalidade
Meus ouvidos aguçam os sentidos
Tateio de leve a brisa que entrepassa entre meus dedos
Saboreio o gosto bom da chuva caindo na areia fina
Cada gota em conta-gotas, benze minha alma
Sinto o cheiro de terra molhada
Espio o arrepio dos corpos molhados
Dançando descalços na chuva
Agasalhando um ao outro
No embalo de sonhos...
Quanto ao tempo, retiraram os ponteiros dos relógios
Deixam correr entre os rios, mares, cachoeiras, córregos e
riachos
Desenham um sorriso de dentro para fora
Desses que despem a alma e deixam cair o véu transparente
O vento rodopiou, fez remoinho
Levou bem para longe e sacudiu nas linhas do Infinito
Tudo tão lindo...
Muito prazer, este é o mundo de uma poetisa...
Orquestra as baladas da vida
Não usa maquiagem, mas sai com coração todo enfeitado
Por onde pisa...
quinta-feira, 6 de junho de 2024
RESSURREIÇÃO
Ressuscitarei de dentro de mim
Exteriorizando a forma mais plena do amor
Este amor que tem um norte
Direciona o despertar de sentidos
Amores, paixões, fraternidade e irmandade
Ressurreição de abraços
Carinhos espalhados pelos cantos deste mundo
Ressurgindo, revivendo
Momentos e prazeres
Saindo do invólucro da inércia
Atirando-me em voos tão altos
Quanto rasantes
Em direção dos que imploram amor
Ressuscitarei da minha própria ressurreição
Para não cair no esquecimento
De mim mesma e dos que me cercam
Ressurgir não das cinzas
Rompendo a escuridão que venda meus olhos
Enxergando a claridade
De fagulhas saltitantes
Para deixar de ser pequeno
Tornando-me um gigante
quarta-feira, 5 de junho de 2024
JAULA INTERNA
Está alojada na jaula de teu coração, ou fazendo de tua alma uma prisioneira sem destino?
Quem sabe é um Leão sossegado na espreite de um abate, com fome e sede de sobrevivência nessa selva de pedras cercada de gente...
Ou seria um morcego escondido nas cavernas do cotidiano, mostrando fotos espalhadas pelos cantos sem viver ou sobrevoar o mundo...
Quantos vivem ou sobrevivem desse jeito.
DIVINO ROSEIRAL
sábado, 1 de junho de 2024
Lembranças de um picadeiro
A lona ergueu e junto meus sonhos sublimam
Tão alto...
Que do alto avisto os desatinos
A vida de um palhaço
No disfarce desta maquiagem, há vida.
Quem sabe sem sorrisos e gargalhadas
Um projeto de criança que o anfiteatro o fez
Cada instante de alegria o coração impõe
No picadeiro sou outro...
Sem a semelhança do que tento ser
Da timidez ou espirituoso
Da estrada um devaneio
Cada parada, um novo arrebatamento
Na correria de lá para cá...
Meus olhos cansados e fadigados
Soluçam no camarim
Um lamento de emoção
Lembranças da donzela
Da boca com batom carmim