Páginas

Quem sou eu

Minha foto
Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

quarta-feira, 23 de junho de 2021

BIBLIOTECA


Este livro amarelo que analiso

Repousavam nas estantes de cultura

Quanto tempo perdido foi preciso

Aclara a mesa lúgubre de imbuia

Trazendo do passado velho temas

Galopando no tempo sem regresso.

O tempo arquivo, soberano e mudo,

Arquiva a força e a beleza alada

Aprende criatura que recusas tudo:

O tempo só faz velho e mais nada!

Da quietude mortal da biblioteca

A sala está sombria e misteriosa...

Exalam raciocínios ajuizados

Alguma coisa estranha a gente vê

Grossos livros se empilham empoeirados

A luz tênue e indiferente

Guarda Tesouros sabiamente nos livros finos,

Grossos, balofos.

Chorando luto e lágrimas de mofo.