Este livro amarelo que analiso
Repousavam nas estantes de cultura
Quanto tempo perdido foi preciso
Aclara a mesa lúgubre de imbuia
Trazendo do passado velho temas
Galopando no tempo sem regresso.
O tempo arquivo, soberano e mudo
Arquiva a força e a beleza alada
Aprende criatura que recusas tudo:
O tempo só faz velho e nada mais!
Da quietude mortal da biblioteca
A sala está sombria e misteriosa...
Exalam raciocínios ajuizados
Alguma coisa a gente vê
Grossos livros se empilham empoeirados
A luz tênue e indiferente
Guarda Tesouros sabiamente nos livros finos
Grossos, balofos.
Chorando luto e lágrimas de mofo.