Olhar nos teus olhos e sentir o teu
sorriso
Aquele que brota do teu coração
Mímicas de um querer sem fim...
Soltei-me aos poucos da leveza do que
sou
Ao teu encontro...
Senti os pés deslocarem do chão
O sentido torpe de emoção ficou inerte
Então, lembrei-me das tuas mãos.
Deslizando de leve palmo a palmo
O meu corpo seminu
Os teus lábios ao encontro dos meus
Conjecturamos confidências...
Feneceu num momento com a distância...
Debelados são meus dias
Pensamentos em desalinho
Despojando da sensação, de te sentir.
Do amor, sem te amar.
Da saudade, remoída.
Uma dor sofrida...
Pensamentos voltam...
Ajustam-se ao imaginário
De sonhos perdidos ou achados
Escondidos num canto
Na vida de um poeta...