Em prados e prantos
Galopes compassados
Surge o cavalo alado
Cavalgando em brisa leve
Sua crina macia
Veloz qual o vento
Livre nos espaços verdejantes
Corre e percorre
Caminhos distantes
Descansa em verdes campos
A sombra da velha figueira
Repousa do cansaço
Avante segue desolado
Chora a perda da amada
Galopando sem destino
Soluça enquanto cavalga
Na busca incessante
Para e olha
Enxergando o que procura
O cavalo acelera
Coração dispara
Na chegada um chamego
Deste amor selvagem
Separados pelo homem
O cavalo cria asas
Na busca deste destino
Patas galopando ao chão
Asas abertas de solidão
Em busca de um carinho