Rodopia feito pião de saudades
Vem e volta o apelo de criança
Sem deixar cair a esperança
Das coisas boas que aprendi
O tempo esconde-se no porão da vida
Acordando sentimentos adormecidos
Vagueia por lugares idos e vindos
Sem fronteiras e horizontes
O tempo para o tempo
Quando a nitidez da visão é distante
O tempo é relógio sem ponteiro
Gira e da volta
Pelo mundo inteiro
Se o tempo se instala
Na mente inquieta
Saltita, pulando galhos
Nas florestas desmatadas
O tempo não perde tempo
Quando soltamos boas gargalhadas