Soltarei
desta prisão
Ruma
à liberdade
Livra-te
das correntes de amarguras
Entre
grades e um aposento sem vida
Voeja
em rumos pelas campinas verdejante
Na
vastidão de ser livre
Beija
a natureza que te espera
Encantada
com teus assovios
Cantarola
na felicidade que se expande
Da
covardia de homens que desejam ser livres
Aprisionando
um pássaro sem crime
Por
mero prazer de ver preso na detenção
De
um troféu não merecido