Com muito carinho que fiz este vídeo, um dia em que a vida enche de alegrias e amor ao próximo.
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Quem sou eu

- Sandra Helena Queiróz Silva
- Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.
domingo, 15 de dezembro de 2013
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
FLOR DE PLÁSTICO
Menina observadora...
Olhava da janela o campo florido
Cogitava mudanças no lar que vivia
Sua vó cultiva um roseiral
O perfume exalava por todos os cantos
Podendo trazer um pouco de alegria
Menina silenciosa...
Pegou uma flor de plástico
Plantou no jardim
E fez menção do plantio
Nesta casa tudo é doentio
Menina ensino...
Estão vendo esta flor de plástico
Nunca terá o perfume das demais
Suas sementes não germinarão, porque não há vida.
Não brotará, nem se abalará com os vendavais.
Menina circunspecta...
Não quero deste convívio
Virar uma flor de plástico
Em um canto sem vida
Reprimida, sem fragrância, no desamparo.
De palavras que não se calam
Reguem-me sou a flor que desejaram
Precisando de amparo
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Minha pequena criança
Velarei
os teus dias e noites
Minha
pequena criança
Com
canções que te façam dormir
Contarei
as mais lindas histórias
Correrei
em busca e na minha busca
Ei
de te encontrar...
A
brincar nos teus sonhos
Tais
momentos que fazíamos
Falaremos
de coisas boas
Na
memoria ainda lembrarás
O
bálsamo que deixarei
No
aconchego em que te encontras
Na
solidão de estar só
Tão
pequena e frágil
Não
entende que a minha presença é constante
Somente
o véu que cobre teus olhos
Cegam
teu olhar, mas desnudam em devaneios.
Somos
interligadas, pelo amor que não se apaga.
Pelo
beijo que dou em tua face
Nas
orações que recebo
Dos
momentos concedidos
Para
ver o brilho dos teus olhos
Neste
momento pleno e eterno...
Para
remanejar em outros encontros...
Amizade Além-Esfera
Plantamos
no jardim da vida
Sementes
que lançamos
Nascendo
a Flor-Amizade
Cultivamos
o aroma
Regando
com carinho o momento do encontro
Hoje
há uma linha invisível entre nós
Atualmente
o meu caminho que me leva a você
São
os meus pensamentos caminhantes e céleres.
Que te
buscam e conseguem ver teu belo sorriso
Neste
semblante reluzindo luz
O
perfume que exalas no ambiente que te visito
Os
olhares atentos sentindo a minha presença
Do
amor que não se extingue...
Da
amizade que permanece...
Do
amor que se funde...
Entreolhares
que se entendem...
Nascendo
e permanecendo...
Amizade
além-esfera...
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
UM CRIME... UMA LIBERDADE...
Soltarei
desta prisão
Ruma
à liberdade
Livra-te
das correntes de amarguras
Entre
grades e um aposento sem vida
Voeja
em rumos pelas campinas verdejante
Na
vastidão de ser livre
Beija
a natureza que te espera
Encantada
com teus assovios
Cantarola
na felicidade que se expande
Da
covardia de homens que desejam ser livres
Aprisionando
um pássaro sem crime
Por
mero prazer de ver preso na detenção
De
um troféu não merecido
domingo, 10 de novembro de 2013
ARISTROCRACIA DERROCADA
Olhai para trás, não constituis mais um figurante que
caibam nessas lindas vestes.
Teus tesouros e fortunas se dissiparam com o tempo, hoje
somente corrói o que no teu peito sentes que ainda é teu.
Ilusório momento
sem desprendimento.
Títulos e brasões estão presos na parede, pura decoração.
Ser alteza depende da condição de circunstância almejada
em tempos remotos. Hoje os belos vestidos, joias luxuosas e uma admirável
aparência viraram pó.
Uma poeira de alvitres que ficou na amnésia que persiste
em consentir.
Abra teus olhos e entreveja o horizonte, delimitando o
ontem e o agora. São sementes que ainda podes lançar, colhendo em campos
floridos os lírios que ainda podes colher...
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
NOITES
SENTEI
AO LONGE
NO
SILÊNCIO QUE COBRIA A NOITE
RECOBRANDO
LEMBRANÇAS
UM
POUCO DE SAUDADE
BAGAGEM
QUE TRAGO NA ESPERANÇA
NOVOS RUMOS E CAMINHOS
UM NOCTÂMBULO DE NOITES ENLUARADAS
BRILHANDO
FEITO VAGA-LUME
RODEADA
DE ESTRELAS QUE VOLITAM EM CÍRCULOS
CONVIDANDO
PARA DANÇAR
OLHO O
UNIVERSO, ADMIRO VÁRIOS CENÁRIOS.
DESCORTINO
TUDO EM VOLTA
DOU
MEIA VOLTA
REGRESSANDO
AGUARDANDO
OUTRAS NOITES...
domingo, 22 de setembro de 2013
LIBERTA DOS ANSEIOS
Vem de mansinho, qual
menino.
Embalando meu sonho
com carinho
Tens as mãos suaves
Toque de pétalas
exalando perfume inebriante
Sigo os teus passos
para receber afeição
Meus olhos fitam na
imensidão da luz
Procurando o Amor que
queres me dar
Fujo sem preparo
Na rotina que vicia
meus sentimentos mais puros
Queria eu pensar em
nada ou em tudo...
Para sair deste
casulo, sobrevoando ao longe...
Deslizando as asas
sobre a relva
Liberta dos anseios
presos que sufoca a alma
Viver sem cair em abismos
Sentir somente as
tuas mãos a me guiar
Por lugares
desconhecidos e adormecidos
Lembranças em flash
repentino
Vem minha criança,
vem meu menino.
Que é hora de
despertar...
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
NÃO QUERO CARREGAR O MUNDO NAS COSTAS
Das quais escutamos ou lemos nas informações diárias
Nas pessoas que pouco convivemos
De um mundo conturbado sem fim
Homens que não valorizam o outro
Não tem piedade nem dó
Quantas vidas ceifadas por orgulho...
Com isso parece-me que carrego o mundo nas costas
O olhar que desponta em meu semblante desfigura
Ao ver a ganância substituindo valores
O amor sendo derrubado pelo status
A vaidade argumentando a vida
Os ricos sobrecarregando os pobres
Com o devaneio de que tudo posso e nada me atinge
Então, resolvi viver no Mundo de uma Poetisa
Lá eu sei que todos são bem tratados
Encontrarão um cantinho de aconchego
Minha escrita corre solto em delírios ou verdades...
Posso carregar as páginas com beleza
Destreza de lidar com sentimentos alheios
Sem perder a noção de magoá-las
Palavras derrubam quanto levantam
No meu mundo ergo até o pedestal mais sublime
Sem distinção de cor, raça ou credo
Uma leitura edificante
Com a bandeira da IRMANDADE
segunda-feira, 3 de junho de 2013
SONHO DE AMOR...
Quando o teu olhar cruzar com os meus
Serei uma estátua petrificada
Na realidade de meus sonhos
Meus olhos vão deixar rolar uma lágrima
Minha boca sussurrará baixinho
O quanto te esperava...
Minhas mãos vibrantes será um acordão
Fará canções para embalar este querer
Nunca fiz morada, somente no teu corpo
Envolto de carinho sem aflições
Em ti o tempo é eterno
Somente fui esquivando deste olhar meigo
De uma fotografia que descreve o que pareces ser
Se é ou não, pouco importa...
As noites que me fiz tua, e senti teus desejos
Voltarei em regresso e não serei mais estátua
Mulher forte e destemida porque aventurou-se
Nos braços de um destemido amor sem igual
Desvirtuando os seus anseios e desejos de sempre
Em madrugadas frias, que meus sonhos te cobrem
No meu corpo seminu.
Serei uma estátua petrificada
Na realidade de meus sonhos
Meus olhos vão deixar rolar uma lágrima
Minha boca sussurrará baixinho
O quanto te esperava...
Minhas mãos vibrantes será um acordão
Fará canções para embalar este querer
Nunca fiz morada, somente no teu corpo
Envolto de carinho sem aflições
Em ti o tempo é eterno
Somente fui esquivando deste olhar meigo
De uma fotografia que descreve o que pareces ser
Se é ou não, pouco importa...
As noites que me fiz tua, e senti teus desejos
Voltarei em regresso e não serei mais estátua
Mulher forte e destemida porque aventurou-se
Nos braços de um destemido amor sem igual
Desvirtuando os seus anseios e desejos de sempre
Em madrugadas frias, que meus sonhos te cobrem
No meu corpo seminu.
quarta-feira, 17 de abril de 2013
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Quando o dia amanhece...
O tempo sacode o desânimo
Colocando-me a disposição da vida
São as vertentes que escolhemos
Entre os abismos ou caminhos
Desertos ou Oásis
Ventanias ou calmarias
Tempestades ou bonança
Seguir a largos passos
Encontrar sempre uma saída
Quem sabe, escondida...
Subterfúgios da mente, que mente.
Fugitivo de decisões próprias
Prisioneiros de calabouços
Sem ser nada criativo, somente o imaginário.
Cada dia que amanhece
Floresce
Renasce
Surge algo novo
Sem olharmos calendários e nem regimentos
A vida vem sem manual
Escrevemos uma cartilha e queremos repassar
Só que não somos iguais nunca
A vida é bela desta forma
Desiguais é uma forma de enxergar
Em pensamentos o que realmente somos
Sem a verdade do outro
Nos impondo o que é ser Igual
Num modelo Ideal e prepotente
Isso chamamos de marionete
domingo, 24 de fevereiro de 2013
MUDANÇAS
Quando a vida floresce
A vida torna-se um imensurável pote de
alegrias
Transborda pelas bordas
Lambuzando o coração com deliciosas
emoções
Para tudo há um tempo
Tempo de florir, de cair, de murchar e
de florescer novamente.
Assim, com os anos de nossa vida, para
cada momento um acontecimento.
Quais as estações do ano, outono,
inverno, primavera e verão.
Somos outonos quando amenizamos as
dores e dissabores
Somos inverno quando nos agasalhamos no
ser amado
Somos primavera quando deixamos a vida
desabrochar em flores e perfumes
Somos verão quando permitimos que luz
ultrapasse os lugares mais escuros que carregamos na alma.
E desta forma, seguimos caminhando por
várias estações sem definições.
Por
sermos vulneráveis a tudo e a qualquer mudança
O
novo nos assusta, contudo nos impulsiona para frente.
Projetando
o melhor de nós, para nós e para quem nos segue.
A
vida floresce, os tempos emudecem na latente forma de cada SER.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Reflexos de um passado
Deixavam um rastro de
luminosidade
Nos teus lindos
cabelos claros
Senti o amor sufocar
ao te ver
Sentada apreciando a
beleza do entardecer
Sorri para a vida e
ela me sorriu também
Os teus traços de
menina clareava o nosso passado
Que o tempo demarcou
e nos fez regressar
Aos momentos do
presente
Quando a desilusão foi carregada em nosso
peito.
Na incerteza de cada
adeus
Não preenchia a
lacuna dos espaços
Que nos deleitamos em
lindos campos
O carinho ainda transbordava
em meu olhar
Mesclando o que foi,
o que não tive e quem sabe...
O que nunca terei.
Na saudade deste
momento, levarei comigo.
Somente a
luminosidade do teu semblante
Do teu olhar
Do calor de teu corpo
Os delírios de noites
enluaradas
Somente o que faltou
Foi o amor que
implorei de ti.
Recebi as migalhas,
mas sobrevivi.
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