Arrebatei um sobrevoo
Na imensidão entre as colinas
Travessias de mares...
Debrucei na soleira da tua janela
Arquei minhas asas
Num aceno e chamamento
Teus olhos fitaram os meus...
Alcei um voo, e na leveza.
Arranquei teu sofrimento de olhos
marejados
Percorremos um arranha-céu de pedras
Pairamos entre as nuvens
Coração pulsava na vibração de um
romance
Calado, o pássaro alado...
Debruçou na soleira da janela
Devolveu sua amada
Retornando na angustia de noites
frias
Presumindo distantes alegrias
De novos voos que faria
Na beleza de um semblante
Em seus olhos irradia...