Presa aos destinos...
Sem
desatinos...
Coberta pelo xale de organza
Deixo minha silhueta bailar de encantos
Percorro em instantes
lugares desconhecidos
Olvidados, sobressaltando
emoções.
Liberando o espetáculo,
caminhando junto das caravanas.
Roupas bordadas em ouro,
adereços e um cordão dependurado no pescoço.
Uma esfinge de madrepérola
com figura de uma cigana
Os véus soltam-se nas
danças, nos pares a se formar.
Um cigano entrelaça suas mãos
nas minhas
Um encontro de vidas... Quem
sabe...
Seus olhos significavam narrativa que na história caiu em esquecimento.
Deixei o véu cair, e um
olhar refletiu na retina longínqua.
Uma história, revestida em
várias vidas...
Um amor perdido nos olhos escondidos...
Do amor não vivido...