O
jardim das esperanças foi devastado
O
amor se perde em demasia sofrendo um colapso
Num
deserto de desenganos
Flutua
além do permitido cravado de espinhos
Abraçando
a rosa desfolhando-a em prantos
Respinga
na terra gotículas de sangue de seu padecer
Atribulado
com seus desatinos
Desmaia
pedindo abrigo
Sente
o colo da amada num término de dor
Calam-se
diante do momento
É
o amor fenecendo na forma inaugural
Despedida
sem alcances
Num
jardim de flores sem aromas
Uma
afeição veneno exalando de seu corpo
Uma
mutação de cores
Dilaceração
de muitos amores...