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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

sábado, 31 de agosto de 2024

PARTE ESQUECIDA...


Nas linhas que escrevo
Produzo o brilho do mundo intenso
Entre as ilusões e a realidade
Bordando as linhas prenhas de amor, paixão, desejos, saudades, dos encontros e desencontros entre uma tênue luz que aos poucos se apaga...
Vai surgindo as pessoas distantes...
Ausentes...
Presentes...
Entre tantas outras que vejo por uma tela fria...
Um mesclar de sentimentos volitando meus pensamentos...
Calor que abrasa meu corpo em pleno ardor.
Busca intensa na poesia que me salvou
Nas linhas anoto a essência pura que brota d’alma
Em códigos decifrando que somos muito mais sentimentos que frieza...
Lapidar para que seu brilho reluza em cantos diversos
Nos cânticos e clamores saltitantes em alegrias dos sentimentos sentidos e retribuídos
Vislumbro ser poetisa por escrever de tal forma.
Sou a essência dos sentimentos vividos e vivenciados desta vida contínua...
Divido por parte o encontro do mergulho profundo, em que a mente sente um vibrar de acordes de realidades não vividas, esquecidas, diluídas em conta gotas homeopáticos no Universo distante e perto ao mesmo tempo...
Engulo e trago a fumaça da vida, tragada para não sufocar a partida.
Solto em letras rabiscando no papel e começo a sentir a leveza da pureza do
que sou ou penso ser.
Entre o abstrato e o lúdico brincando entre o impresso
Tal qual, uma ciranda de roda em que o círculo é girado de mãos dadas, entrelaçando entre o palpável e o invisível....
Não sou poetisa, sou o encontro de mim e de uma parte esquecida
Guarnecendo em lapsos profundos o encontro de momentos já vividos...

terça-feira, 27 de agosto de 2024

Caleidoscópio


Girei formando retratos coloridos
Escondida no caleidoscópio
Vislumbrava o meu rosto e o seu
O desnude de minha alma com a tua
As dobras de coros a sós, ecoando em ti.
Era um espetáculo a parte
Ao girar... Mil formas de amar surgiam
Mutações diversas
Complexidade e cumplicidade em cada ato
Sutis gestos
Inebriavam os nossos desejos
Voamos ao longe... Despertamos na alvorada
Flutuando entre o arco da chuva
São vertigens de um amor perdido
Escondido neste caleidoscópio...



sábado, 24 de agosto de 2024

MINUTOS DE ACONCHEGO

Ciranda, cirandinha
Hoje vou brincar, relembrar
Ciranda de sonhos
Imaginação suspensa
Dentro da cabeça
Fusão do ontem
Do hoje
Do amanhã...

Amarelinha
Brincadeira inocente
Entre o céu e o inferno
Uma pedra era atirada
Quanto pulinho saltou
Chegando ao céu
Descortinei

Com seu Maneco
Tocando rabecão
As cantigas de criança
Vivas
Imortais
Giram na minha cabeça
Feito bolinhas de sabão

Sinto-me um balão de gás
Solta no vento
Leva-me
Bailo entre as estrela
Vejo cometas
Beijo a Lua
Meus lábios ficam prateados
Meus olhos fascinados

Encontrei
Dona Formiga
Com a Cigarra
Cantarolando
As cantigas que tanto gostava

Meia volta volver
Volto suspensa com a brisa
Surjo do nada
Volto para cama
Desde sonho sonhado
Com cirandas ao lado


terça-feira, 20 de agosto de 2024

ANDARILHOS DO UNIVERSO.


Os olhos refletem a luz dos caminhos escarpados levando ao abismo do encontro nas entranhas encharcadas de lamúrias.
Abrem brechas de sofreguidão no lamento da saudade que se esvai no infinito ou horizonte demarcando uma linha de chegada ou que se finda...
Andarilhos de mãos desgastadas pelo tempo, com as vestes humanas roídas com seus retalhos de sentimentos mal vividos.
São lampejos de sombras em um túnel sem lamparina a procura da luz própria ou preces que sejam proferidas ao acalento de seus corações.
Ultrapassam o som com suas vozes em coro cantando a música da esperança no Universo.
Unidos formam elos formando uma corrente fluídica de pouco brilho que volitam entre os espaços vazios e floridos de arcos irisados espargindo bálsamos salutares.
Um preparo letárgico ao descanso nas esferas interiores de cada alma sofrida e resgatada
Prisioneiros libertos da escuridão no túnel vazio com feixes de luzes a piscar levando-os a Pátria Mãe.

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

ADORMEÇO...AMANHEÇO...


Amor que te escondes
No silêncio das madrugadas
Canto aos quatro cantos
És acorde em meus lábios
Canções ao vento, te lanço
Submergindo no teu sonho
No segredar dos meus anseios
Faço serenata
Qual canto da sereia
Faço de ti, minha morada
Convidando a marulhar nos encantos da areia
Retirando acordes de tua alma
Lançarei no peito do meu amado
Gatilhos de amor flechados
Canções ao vento, te lanço
Adormeço...
Amanheço...