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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

terça-feira, 20 de agosto de 2024

ANDARILHOS DO UNIVERSO.


Os olhos refletem a luz dos caminhos escarpados levando ao abismo do encontro nas entranhas encharcadas de lamúrias.
Abrem brechas de sofreguidão no lamento da saudade que se esvai no infinito ou horizonte demarcando uma linha de chegada ou que se finda...
Andarilhos de mãos desgastadas pelo tempo, com as vestes humanas roídas com seus retalhos de sentimentos mal vividos.
São lampejos de sombras em um túnel sem lamparina a procura da luz própria ou preces que sejam proferidas ao acalento de seus corações.
Ultrapassam o som com suas vozes em coro cantando a música da esperança no Universo.
Unidos formam elos formando uma corrente fluídica de pouco brilho que volitam entre os espaços vazios e floridos de arcos irisados espargindo bálsamos salutares.
Um preparo letárgico ao descanso nas esferas interiores de cada alma sofrida e resgatada
Prisioneiros libertos da escuridão no túnel vazio com feixes de luzes a piscar levando-os a Pátria Mãe.