Nas linhas que escrevo
Produzo o brilho do mundo intenso
Entre as ilusões e a realidade
Bordando as linhas prenhas de amor,
paixão, desejos, saudades, dos encontros e desencontros entre uma tênue luz que
aos poucos se apaga...
Vai surgindo as pessoas
distantes...
Ausentes...
Presentes...
Entre tantas outras que vejo por
uma tela fria...
Um mesclar de sentimentos volitando
meus pensamentos...
Calor que abrasa meu corpo em pleno
ardor.
Busca intensa na poesia que me
salvou
Nas linhas anoto a essência pura
que brota d’alma
Em códigos decifrando que somos
muito mais sentimentos que frieza...
Lapidar para que seu brilho reluza
em cantos diversos
Nos cânticos e clamores saltitantes
em alegrias dos sentimentos sentidos e retribuídos
Vislumbro ser poetisa por escrever
de tal forma.
Sou a essência dos sentimentos
vividos e vivenciados desta vida contínua...
Divido por parte o encontro do
mergulho profundo, em que a mente sente um vibrar de acordes de realidades não
vividas, esquecidas, diluídas em conta gotas homeopáticos no Universo distante
e perto ao mesmo tempo...
Engulo e trago a fumaça da vida,
tragada para não sufocar a partida.
Solto em letras rabiscando no papel
e começo a sentir a leveza da pureza do
que sou ou penso ser.
Entre o abstrato e o lúdico
brincando entre o impresso
Tal qual, uma ciranda de roda em
que o círculo é girado de mãos dadas, entrelaçando entre o palpável e o
invisível....
Não sou poetisa, sou o encontro de
mim e de uma parte esquecida
Guarnecendo em lapsos profundos o
encontro de momentos já vividos...