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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

sábado, 25 de julho de 2020

JÁ ERA...


Minha dor é enxergar o mundo do avesso
Sem lados, sem roteiros...
Um arcabouço de pergaminhos, sem caminhos...
Certos?
Incertos?
São percalços de um passo de longas estradas sem destinos...
Um normal, anor(mal), sem o bem que o sustente
Um par de luvas que não cabem em mãos vazias e sem dedos...
Apontados um para o outro, sem limites da tolerância
Conviver diariamente com mentes manipuladoras
Um verdadeiro penhasco e desfiladeiro para o mundo inteiro
Doentio, sem ar, sem integridade e amor...
Desintegra aos poucos em desertos e sem estações definidas
Um porão no escuro, acumulando pó entre as paredes de bolor
Transição...
De(composição)....
Com(posição) de canções
Re(virando) as emoções escondidas no peito
Um novo jeito de sentir a vida
Entre as vidraças cobertas por telhados de vidros...
Escorrendo suas lágrimas nas calhas internas
Com sorrisos em disfarce de uma nova era
Que já era....