O marulhar
das águas marinhas
Sentindo
no rosto, os cabelos a voejar
Frescor
da brisa que penteia
As dunas,
desta terra:
Histórica
e legendária Laguna.
A voz
determinante
Minha
própria consciência
Que me
inspirou
Neste Coração
que pulsa
As ruas
cansadas
De sol
inundado
São
calmas e silenciosas
Os
casarios marcados
Pelo
tempo desgastado
Serão
vistos de novo
Pelos
meus olhos cansados.
Minha
alma não percebe nada
Pois, corre atribulada
Por
dentro deste coração varonil
Pelas
Praias, Museus
Farol de
Santa Marta a iluminar
O escuro
mar, guiando os navegadores.
Dão aos
turistas frequentes
Um cartão
postal diferente
Vagueio
por sobre a Lagoa
No alto
do Morro da Glória
A cidade
descortinada
Lagrimejam
meus olhos ao ver
No
desprezo que ecoa nos labirintos
Das ruas
desertas...
Minha história
de vida
Que ali
vivi...
Crédito fotográfico - Rui Coelho