Divaguei na
beleza ao ver o sol ouro envelhecido, espalhar-se no entardecer entre as águas
cristalinas espiando por detrás das montanhas.
A imensidão
no olhar de gratidão aquietou a minha mente e meu corpo na leveza dos passos
dados.
A brisa
bailava entre minha respiração na contemplação de dias que findam permanecendo
suas marcas registradas, num infinito observando o sol cobrindo o verde feito
uma colcha bordada com linhas douradas reluzindo no céu.
Perceptível o
descuido no meio de tanta beleza e encantamentos que foi projetado por um
Arquiteto do Universo, nos concedendo apreciar com mais carinho suas
construções por todos os lugares.
Adornou a natureza com tintas avivadas
mescladas e seus contrastes, assim, é inteligível sentir sua Presença em cada
olhar atento para a Mãe Natureza que poucos dão o devido respeito.
A Mãe
sentindo o desrespeito, sendo maltrata em busca de proteger todos os seres
vivos que habitam nosso Planeta, mas acima de tudo a coragem e as vezes sua
fúria em poder segurar firme tanto descaso e ao mesmo tempo, não se dão conta
que com Ela, não se deve brincar.
Ás vezes não está com vontade de rir com a
insensatez dos homens, solta seus gritos de dor nas inúmeras tragédias varrendo
as mazelas da humanidade, por dias de respeito a sua natureza plena a ser
contemplada em cada canto que se instala.