Despertei
Do meu
monólogo tão silencioso
Abandono à
carga irônica
Da palavra
impertinente
Esbanjada
pela boca
Despertei sem
desespero
Medo ou
cobiça
Sai do aquém
e fui
Para o
metafísico
Em liberada
aceitação plena
Em toques
mágicos
De interiorização
Burilando
rotinas
No dia a dia
constante
Nesse empenho
de crescer.
Navegar
desertos de extintos desejos
Dar forma as
coisas apenas pressentidas
Despertei...
Como a ave no
seu primeiro voo
Vislumbrando
a estranha sensação
Na dimensão
que advinha falha
Ante ao pouco
revelado