Lentamente a porta abre
Espreito mais uma vez
As largas ruas e as avenidas
São frestas que refletem
As águas mansas e nua de ondas
Sobre as asas de uma vida
Em meio as lágrimas e riso
Será sorte ou destino
O mundo é uma cabeceira
No horizonte sem tempestade
As mãos cheias de saudade
Inunda meu avesso
Preenchendo todos os espaços
Adejando em nuvens brancas
Prenhe de desejos
Na vastidão dos teus olhos
Nas juras que fizemos
Promessas que não admiti
Confessar
Nunca te esqueci...