Polí e Tico são inseparáveis, formaram uma união e colocaram uma aliança perpétua neste casamento. Certo dia, Polí conversando com Tico, desabafou seus medos e receios e lhe fez um pedido. Vamos ter filhos, fazer desta aliança um reluzir aos olhos dos homens. Tico perplexo concordou.
Logo de início tiveram gêmeos, dois meninos. Eram que nem
Caim e Abel, um morria de inveja do outro e suas divergências tornaram-se um
desafeto.
Um deles pendendo para o lado militar consolidou por muito
tempo um lugar de hostilidade e crueldade.
O outro apaziguador lutou junto com vários companheiros
derrubando seu irmão do Poder.
A liberdade de expressão foi tomando parte de mentes que não
podiam opinar publicamente seus pensamentos e dali começou uma aliança de ideias
para fazer com que Polí e Tico tornarem-se dignos da união que tinham. A
empolgação foi tanta, que tiveram vários filhos, a relação começou a
desgastar-se.
Motivo, muitos filhos, nenhum controle desajustando toda a
família de Polí e Tico. Começaram a surgir os comentários maldosos,
comprometimentos, apadrinhamentos, nepotismo, conclusão Polí e Tico ficaram
desacreditados.
Surgiu uma grande oportunidade para que em público Polí e Tico
subissem no palanque de uma praça de uma metrópole, para fazerem um discurso à
altura dos comentários escutados.
Polí iniciou o discurso comentando fatos, realidades e
prometendo fazer dos comentários maldosos um grande desafio de mostrar o seu
valor diante do povo.
Tico, emocionado com suas palavras completou: Não terá cristão
nesta terra que venha desfazer esta união e daqui para frente não seremos mais
separados e sim chamados de POLÍTICO.
Quem sabe, não são estes que conhecemos. Até que gostei da
história, só tem um, porém, não quis sujá-la remexendo em lixo.
Fiz desta união uma paixão ardente, pois escutamos que fazem
tudo por AMOR.
Porque iria contrariar esta opinião...