Como quem suplica
Por um milagre.
Retorno à calmaria,
Nesta tempestade de emoção. 
Sou um barco sem rumo,
À deriva dos teus anseios 
À margem do teu coração.
Porque complicas a vida?
Vive e sente, 
Vale a pena ser vivida. 
Sem mágoa,
Sem desilusão,
Pois conduzimos o leme da contradição 
Num mar de desenganos, 
Edificando pela nossa imaginação,
À volta  da realidade.
Acredite no presente, 
Não deixe passar lentamente
A arte de sermos gente. 
No subterfúgio da mente, 
Neste estado mórbido
E ausente
