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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

INSTANTES OU DISTANTES


Instantes ou distantes há recordações, somos em fração de segundos um túnel do tempo.
 Colocamos na máquina todos os apetrechos para ir pra trás, para frente e saber o que vem à frente...
Curiosidades nos deixam a mil, tem tantas e tantas outras coisas a fazer, mas quando envolve o que deixamos lá num canto esquecido queremos voltar para pegar.
Têm-se a necessidade ou é plena curiosidade de reviver...
O que é o presente senão um presente do tempo a se viver, e o que se passa lá na frente... Só o futuro pertence...
Apressados em passos largos fazemos de nosso nos dias, de nossas horas, um relógio com a corda toda.
Parar e repensar se vale toda a correria e se há cansaço, permitir-se aproveitar mais, sentir o que não se sente, andar descalços em um jardim da cidade sem vergonha dos sapatos serem carregados nas mãos.
 Abraçar uma árvore sentir sua energia a troca será um absorver com toda força retirando as nossas sobrecargas.
Sejamos mais lentos, corremos e o tempo corre junto. Os anos não limitam e nem atrasam seus relógios.
Dance um compasso que não canse, onde a música embala os sonhos nos arvoredos que nossos pensamentos criam, formando uma floresta vasta de encantamentos. Somos unos e desta forma cada qual com seus limites, ou percalços que não permitem ir além, ou correr atrás. Será uma inércia ou falta de coragem de mergulhar num mar de ondas gigantes com medo de afagar-se.
Fechar os olhos é cegueira com visão.
Fechar os braços é renegar um abraço.
Fechar as mãos é deixar de socorrer um irmão.
Que no túnel do tempo, a máquina que entraremos nos transporte ao mundo das gratidões, do afago, do sorriso, do desapego e de todas as aflições...