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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

domingo, 24 de novembro de 2024

Tempo e contratempo

O tempo veio para que possamos observar o nosso próprio tempo.

Não há tempo para amar...

Não há tempo para estudar...

Não há tempo para lutar e aprimorar...

Não existe limites...

Tudo depende do nosso caminhar...

Mas, há um tempo que lá do alto vêm para nós abençoar.

O tempo é amigo ou não, depende de quem lida com ele.

Uns atropelam o tempo...

O tempo não passa...

O relógio é mero enfeite...

Os ponteiros brincam de passar as horas...

Nada é feito na espera de um talvez...

Há tempo de refletir, sorrir, chorar, amar e evoluir.

Uns procuram nesta tela fria, o tempo em vida alheias, qual um tempo espelhado que não serve como espelho para nossa vida.

O tempo casa e divorcia de quem não sabe que todo dia, é um nascer e renascer no esplendor da tela viva.

Demarcada pelo tempo contra o tempo...

Viver a vida...

Sem contar o tempo e o contratempo...







domingo, 17 de novembro de 2024

POEIRA MENSAGEIRA

Costume antigo de tirar o pó.
Poeira nas coisas concretas e abstratas.
Excesso aglomerado de poeiras que muitas vezes deixamos de limpar.
Poeira mensageira, que devagar empoeira o que pode assentar.
Quanto amores empoeirados, precisando todos os dias ser espanados.
Quanta beleza que vemos e num piscar de olhos, tornam-se pó. Terra que consome o ser e transforma a matéria, misturando com os elementos naturais.
Há tanto pó, em mentes vazias, corações ocos, vidas sem sentido, amores não vividos, rostos pálidos, ventania, correria, cadeira e na canseira.

Há tanto pó.

Tornaram-se poeiras mensageiras, aquelas que escondem verdades, fogem da realidade, da extremidade, não tem finalidade o ato de vivenciar a sua potencialidade, deixando a poeira mensageira, perder seu prazo de validade.

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

CLAMORES DE PAIXÃO


Não consegues entender que os meus olhos te buscam
Qual cego tateando o mundo
Estão vendados para não se arrastar nessa falta que pressinto
Tuas mãos percorrendo minhas vontades
Sedenta espera, devorar-te em clamores de paixão.
Saboreia esta cútis a insinuar-se com sentidos torpes
Tomando os teus delírios em uma conjectura de promessas
Improvisando e viajando pelos caminhos do mapa de teu corpo
Desvenda meus olhos para que eu possa visualizar teu semblante
Respiração ofegante, olhos brilhantes e um sorriso de esperança.
Não demora, sou fugitivo dos sentimentos contraídos num recinto abandonado.
Sem espera, um principiante de emoções afloradas...  
Arrepiar de pele.
Me solta das amarras e cubra-me com teus afagos
Deixando-me deleitar dos momentos que no meu sonho sigo a te procurar
Acordando, volto a ser um cego a vagar...


quinta-feira, 7 de novembro de 2024

DIVAGANDO A BEIRA-MAR


No descanso do cotidiano 
Fui buscar um pouco de paz 
Nas brisas puras a beira-mar 
Meus pensamentos pulavam ondas 
Surfava em sonhos que ainda estão por realizar 
Pescava gestos que se perderam num contexto geral 
Mergulhei nas profundezas deste mar tão límpido 
E o céu em contraste reluzia o majestoso sol 
O horizonte apontava luzes 
Que minha retina ofuscava ao ver 
Descortinando a maravilha da natureza 
Respirava um ar tão puro e salutar 
Que somente sinto 
Quando estou a beira-mar

domingo, 3 de novembro de 2024

OBSERVAÇÃO ALÉM-MAR...


Observando de longe, avistei o mar e o horizonte.

Sentei-me em uma pedra e atentamente comecei a fazer uma comparação.

Olhava para o infinito, mas não conseguia definir onde começava e onde terminaria aquela imensidão de águas cristalinas que chamamos de Mar.

Minha imaginação foi muito além e ousada.

Comparei o Mar com Deus.

Imaginei as ondas sua barba branquinha igual a espuma, a cor refletida das águas seus olhos.

No imenso horizonte onde conseguia ver seu começo, porém não conseguia imaginar seu fim.

Igual a eterna vida que um dia vamos atravessar.

Deus nos dá como tira em forma de ensinamento.

O mar o faz também, tanto nos dá como nos tira.

Quantos se perderam por não ter medo da fúria do mar e afogaram-se em suas águas.

Os homens do mar, os pescadores, desbravadores trazem o alimento desse gigantesco mar.

Em suas águas límpidas, profundas e paradas, escondem mistérios perigo e frieza.

Existem pessoas desta forma: misteriosas, frias, profundas, paradas e perigosas.

O mar, o homem e Deus é a conexão mais precisa de observação além do céu e da Terra.