Páginas
Quem sou eu

- Sandra Helena Queiróz Silva
- Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.
terça-feira, 19 de setembro de 2023
VARAL ESTENDIDO
quinta-feira, 14 de setembro de 2023
terça-feira, 5 de setembro de 2023
VENTO DA EMOÇÃO
Escutou o sussurro
em teus ouvidos?
É o vento...
Soprando a
nossa música com notas vibrantes
Dos olhos que
fitam por um bom tempo
Um ao outro de
adivinhar segredos
Encrustados
nas entranhas que o coração
Advinda no
pulsar descompassado pelo toque
Emoção...
Olhasse o
mar, qual nossas lágrimas salgadas?
Lembram nossas
despedidas nas alvoradas e entardecer
Um canto
triste que embeleza teu semblante
Visto na
penumbra do quarto e na cortina a esvoaçar
Vento
soprando com a brisa leve
Descalços nos
relentos de mãos dadas
Qual sinfonia
cantarolada para as estrelas
Cortejando a
Lua prateada e o Sol dourado
Despindo-se
nas colinas ao anoitecer...
Sentisse o
meu amor na imensidão?
É o arco-íris
vestindo cores alegres para te cobrir
Levar para
passear com os nômades do Universo
Bailando entre
as nuvens e seus desenhos
Dormisse no
meu colo depois do êxtase
Nosso brinde na
taça da vida
Transbordando
na euforia de cada olhar...
Refazendo os
dias e as noites com nosso amor...
Na ânsia louca
de amar...
Fazendo morada em nós, sem pudor...
sexta-feira, 1 de setembro de 2023
METAMORFOSE
Do corpo insano, a metamorfose acontece.
A miscigenação dos sentidos
Na hora fatal cria
Um estado profano.
A mente divaga
O corpo se acalma
A mente se apaga
Transformando-se pouco a pouco
Num ser desvairado e louco.
Onde o sol brilha a noite
Nas manhãs de primavera
O luar floresce.
Na metamorfose do sonho
A vida fenece
A noite entristece
O corpo padece
Na alcova emudece.