Afirmo que os Deuses
dançam...
Bailam nas águas dos
rios, cachoeiras e mares...
Dançam na sinfonia
dos ventos e tempestades, descalços, trazendo seus adereços nos passos bem
marcados e os compassos das palmas ou atabaques.
Deuses que dançam,
espargem energias salutares, veem de outros lugares ou de Aruanda um paraíso
espiritual de Luz, Amor e Fraternidade.
Deuses que dançam,
lançam suas armas de luz sobre as trevas humanas. Carregando consigo, as dores
e os males humanos quando convocados e respeitados no recinto.
Na dança dos Deuses,
tem que haver respeito, retidão, benevolência com a finalidade de Amor e Paz
erguida na flâmula de Oxalá.
Há os Deuses que
dançam com arcos e flechas, espelhos a refletir o Ouro, espadas de guerreiros
desbravadores, negros e seus rosários de contas, dos açoites de chicotes
transformaram suas dores em oração bendita de cura.
Deuses que dançam
chegam em caravanas de ciganos, cheios de alegria e afeto, são apaixonados,
hílares e festivos ocasionando ao ambiente a energia do Oriente.
Há homens que
imaginam que os Deuses não dançam, tentam ocultar suas danças por desrespeitar
suas crenças, existe altares em tantos outros lugares, mas insistem em aludir
que os Deuses não dançam e Deus não permitiria tanta blasfêmia ao permitir um
Ogã vibrar seu atabaque para que todos dancem, preferível o ataque.
Os Deuses dançam,
saem pelo Universo e chegam com toda a força que está encrustada na natureza.
São da água, do vento, da terra e do mar. Habitam lugares invisíveis com um
espetáculo turvo a visão humana, quem dera observar o vai vem de centenas a
dançar formando uma luz intensa na proteção divina em cada dia da semana.
Deuses que dançam, são luzes saltitantes em outras formas de sentir, são pontos
que nos protegem e conduzem um bem-estar ao emanar seus encantos celestiais.
Deuses que dançam, benzem seus filhos na proteção de Jesus e Oxalá.
A verdadeira
religião, é quando o Amor anda nu.
Cada qual, procura o
seu sentir sua fé onde bem achar, se o seu espírito está em paz, não permita
que o outro tire sua fé com opiniões diversas. Eu nasci em uma família de
católicos e desde os meus 15 anos sou espírita Kardecista, mas já fui
umbandista e batizada com muito orgulho, pois sempre fiz e faço a caridade.
Deste modo, vamos
aprender a respeitar cada crença, seja ela católica, umbandista, evangélicos,
espíritas, espiritualistas, ateus, budista entre outras.
Sem Fé o Homem não
para de Pé.
Seja ela qual for, o importante é a conexão divina não a discussão
de qual a religião é melhor. Não há. O importante é beber a sua essência e não
brigar pela garrafa.