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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

No compasso deste passo...


No embalo dos meus braços
Dançaremos num ritmo lento e amoroso
Deste bailar de desejos
Entrelace tuas pernas nas minhas
Neste ciclo de amor sem fim
Na ânsia de ficar em mim
Meus pensamentos querem-te possuir

Debruce teu corpo ao meu
Bailarina sensual de amor
Sou guardião do teu coração
Sentiremos junto o que é dançar

Largue os pudores
Sem limites... Sem proibição
No âmago dos teus olhos famintos
Para completarmos a este belo tango...

Ardente em compasso curto
Na emoção de mil absurdos
Fiz teu corpo minha morada
Neste tango foste a minha amada

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

MÁGICAS DE AMOR



Contraio meu corpo
Retorço em desejos
Contenho as vibrações
Dos momentos desordenados
Seguro firme

Impetuoso cheiro de amor
Saboreio
Lambendo os dedos
Nos confins desses embalos
Suando os corpos
Enfeitiçados neste caldeirão
Sou feiticeira encantando
Meu bruxo matinal

Bebo a seiva
O suco da vida
Refeição completa
Desalinho o traçado
Quebrando paradigmas
Somos dois ímãs
Colados nas paredes
Pura sedução

Coração amarrado
Soltou as amarras
Caiu em tuas garras
Enlouquecidos e extasiados
Neste amor mágico
Sem mistério

Sou feiticeira
Você meu bruxo encantado
Fazemos mágicas de amor
Em pergaminhos rascunhados

Fagner, Zé Ramalho - Noturno (Coração Alado) (Ao Vivo)


 

sábado, 10 de dezembro de 2022

CORUJA BURAQUEIRA


De olhos pasmados

Deixei cair uma lágrima

Escutei daqui de cima

O eco de vozes sublimadas

Cantando...

“E falarei
Das belezas sem par
Deste céu, deste mar
Destas praias sem fim.

Minha Laguna
Falarei do teu povo
Que adora o que é novo
Sem matar o passado”

Só que os encantos estão ficando cinéreos

Das promessas de homens sinceros

Pio no ritmo triste...

Adivinho do que estão fazendo

Das dunas da cidade encantada

Hoje para alguns sou titica

Por conta da tal política...

 

Créditos da foto- Cristiano Voitina