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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

AO TEU ENCONTRO...



Desnudei-me das vicissitudes de querer-te
Olhar nos teus olhos e sentir o teu sorriso
Aquele que brota do teu coração
Mímicas de um querer sem fim...
Soltei-me aos poucos da leveza do que sou
Ao teu encontro...
Senti os pés deslocarem do chão
O sentido torpe de emoção ficou inerte
Então, lembrei-me das tuas mãos.
Deslizando de leve palmo a palmo
O meu corpo seminu
Os teus lábios ao encontro dos meus
Conjecturamos confidências...
Feneceu num momento com a distância...
Debelados são meus dias
Pensamentos em desalinho
Despojando da sensação, de te sentir.
Do amor, sem te amar.
Da saudade, remoída.
Uma dor sofrida...
Pensamentos voltam...
Ajustam-se ao imaginário
De sonhos perdidos ou achados
Escondidos num canto

Na vida de um poeta...

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

PRECE, de Fernando Pessoa com Maria Betânia


 REFLEXÃO DO QUE SOMOS, E QUAL O PROPÓSITO DE SERMOS HUMANOS, MAIS HUMANOS, NAS VESTES EMPRESTADAS, EM QUE TEMOS O DEVER DE SER NOSSO GUARDIÃO DE PENSAMENTOS E ATOS CONTÍNUOS, SEMPRE PARA MELHOR EM QUE NA PRECE SOMOS A SINCERIDADE MAIS PLENA DE CHEGARMOS ATÉ OS OLHOS DE DEUS.


SANDRA QUEIRÓZ

POESIA EM MOVIMENTO.


 No(vinho) é meus desejos

Evapor(ando)

Lampejos

Degustação

Da tu aboca

Inebriada

Com teus beijos...

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

NÃO DEIXE O CAFÉ ESFRIAR



Luz fraca, uma xícara de café
Silêncio companheiro
Lembranças adoçavam
Meus momentos
Nas mãos sentia o calor
Pequenos goles
Pensamento longe
Precipitando nos cantos
Reflexos de saudade
Longe está... Vai ficar...
Na distância, distancia
O querer encontrar

Abraçar
Na realidade presente
Compartilhar o café quente
Prontinho para tomar
Cheiro de bolo
Derretendo a manteiga
Desta forma relembro
Tardes de frio
Tínhamos horários certos
Café da tarde em família
Hoje o café que saboreio
É requentando
Mal passado

Está quente ou frio
Esperando por goles
Sem sabor
Sem o calor
O café esfriando
Na sala vazia
Relembrando o passado
Insistindo em ficar