Nesta busca incessante extasiado em meus sonhos, posso
caminhar e deslizar com patins imaginários entre os lagos congelados, ou no
escaldante Sol pelas estradas que me levam a um só lugar, onde eu abraço o meu
amor e juntinhos apreciamos o pôr do sol e o seu nascer.
De lá, nos debruçamos no horizonte avistando o arco íris, em
que lanço um pedido além-mar.
De toda a minha espera, nas lutas incessantes de dias
nublados ou enluarados, sempre pedi aos céus, um amor que aquietasse minha
alma, e juntos pudéssemos percorrer o infinito qual um cometa deixando nossos
rastros luminosos, aos enamorados.
Sou eu quem me transformo neste cometa, veloz ao encontro da
minha amada, que me espera não muito longe, que me vê passar entre o brilho e o
luar.
Sou eu que vou até lá, debruçar na soleira da sua janela,
cantarolar as canções de amor que por ela eu percorro nos devaneios de minha
imaginação-real, tocando de leve sua face, roubando um beijo e encontro em seus
olhos brilhantes.
Eu sou um cometa e
ela uma estrela brilhante, em que marcamos um encontro nos pontos luminosos em
noite de Luares e nos abraçamos dançando a falsa por todo Universo até raiar o
esplendor do dia.
Somos brilhos luminosos entre os vagalumes, no disfarce de humano, em que sou eu um cometa e e ela a estrela mais brilhante.