O
céu está bordado de estrelas cintilantes, suspensas no infinito percebo a magia
que a noite traz a todos os noctívagos.
Consigo
reunir o bom, em tudo o que faço pela vida.
Eu
queria ausentar-me de tudo e de todos e sair pelo mundo para viver a minha
solidão interior.
A
queda ultrapassa a força do temor e deixa na face, dura ânsia, cansaço, e em
seu caminho um fragor que ilumina.
Cegos,
buscamos outro vertente suor de sonho plantado e cultivado num rio que se
amplia e se espraia na areia de estranha nostalgia.
Por
que viajamos rios de enigmas subtraídos da alma?
Naveguei
no cais dos sonâmbulos, nas fulgurantes crinas da angústia.
Distâncias
dissolvidas nos voos.
Por
que o dia é inconstante, tal qual o mistério da noite...