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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

sábado, 29 de fevereiro de 2020

CONJECTURAS A BEIRA-MAR






A inspiração?

Ela corre por entre as horas claras - as verdes ondas.
Pelos meandros do silêncio gostoso.
Ela vem e se aconchega.
A inspiração está na vida, explodindo em cada canto, implodindo em cada pranto.
Quem conjectura a beira-mar, facilmente distinguirá seus contornos junto ao céu, mar adentro.
A aspiração de oferecer paz e amor sem desejo de troca, sem retribuição, sem nada.
Ela vem chegando de mansinho.
A inspiração faz pressentir que a noite adentro, há alguém marcando uma dura saudade que invade o peito da ausência presente, que pressente um futuro...
Com passado... a lamentar.

Há inspiração na vida, no gesto simples, no sorriso do bom, no olhar do feliz, na tristeza sem cura do triste, na ardência dos olhos molhados, na brisa e na vida daqueles que seguem sozinhos em busca de um porto...
Na inspiração de dias clareando ondas a debruçar no seu soluço, sem nunca ter avistado um mar e o deleite de amar...
Assim, sigo conjecturando a beira-mar...