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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

DESPINDO A ALMA




Aos poucos vou despindo a alma
Libertando-a das aflições
Cai o véu das lembranças
Flutuam momentos íntimos
Delicadas mãos que afagaram
Despindo e vestindo-se de Amor
Desnuda envolta entre o laço carnal
Dispensa os aplausos de seu monólogo
Despindo a alma de rancores
Sai à procura de outros valores
Sabores que degustam em delírios
Latejam na carne a nudez de seu avesso
Contorcendo em reviravoltas, de voltas...
Prisioneira na túnica humana
Retornando do striptease dos anseios
Aconchega no corpo casario
Na sutil leveza de um sono profundo
Liberta e presa pelos condões do Universo...

sábado, 8 de setembro de 2018

EVOLUÇÃO



A paisagem vestida de sol com nuvens que adornam em pequenos flocos a pairar com a brisa que sopra de leve.
Percebo as cores tingidas com diversos matizes pinceladas pelo Universo.
Detalhes tão perfeitos, exatos que não há o que ter dúvida de tal perfeição e do seu Arquiteto.
Conseguiu colocar em cada lugar um ponto de interesse ao ser humano.
Fez o mar, as matas, os campos, as montanhas, os rios, cachoeiras, calor, vento, neve, frio...
Criou as estações para que o ano não se tornasse monótono.
Sabendo que não iria agradar a todos, fez de cada estação um ponto de equilíbrio entre o homem e a natureza.
Somos um pouco de cada estação, com suas paisagens e seus contrastes.
Para podermos sair desta monotonia e não deixarmos findar num monologo.
Somos peças de teatro neste contexto de atos, figurantes diversos para podermos recriar a nós mesmos.
Assim sendo, formaremos os laços e as lições que sempre estamos aprendendo e reciclando.
Para que a nossa natureza permaneça com cores avivadas, usando as primárias e secundárias.
Deixando a tela da vida com a esperança que a natureza há transformações e que no homem não seria diferente.

Evolução.

sábado, 1 de setembro de 2018

PRISIONEIRA


























Vesti minha túnica humana
Fiquei prisioneira
Do mundo feito de enganos
Onde canto e me exalto
Tu que nunca reparas
Nem sabes que sou alma rara

Sei que me medes
Pesas-me
Observas-me
Destilas
Revolto-me
Fujo e entristeço.

Crio asas
Voo no silêncio
Como a abelha
De flor em flor,

Fabricando mel sem colmeia...

Nasci livre, como o vento.
Eu quero
Apesar da minha idade
Que este amor sufocado
Ainda se expanda.

Dentro da minha ternura,
Nestes instantes
De beleza calma
Presa neste amor confuso
Meu ser se transfigura.

Por que sinto
Que o amor é luz
A mais alta
Manifestação do Ser.


Camerata Florianópolis Especial Beatles - Yesterday






NÃO ME PERDI DE TUDO


Não me perdi de tudo
Restava em mim no murmúrio
Na prece, como se fosses
O murmúrio e a prece

Só me perdi de tudo
Porque artificialmente
Encontrei-me
Nos braços do sonho
Não havia caminho
Mais fácil de percorrer
Que o teu segredo